A Red Bull começou o primeiro dia de testes em Barcelona revelando o RB12 com que irá competir no Mundial de 2016. Mais um projecto de «nariz curto» mas com poucas novidades claramente visíveis, apenas a frente com uma descida ligeiramente mais pronunciada que no RB11. E, claro, a nova decoração que já tinha sido apresentada na semana passada.
Adrian Newey, responsável técnico da equipa, explicou que não havia muito para «inventar»… «Com os regulamentos estáveis como estão actualmente, é difícil encontrar áreas para explorar a fundo. Portanto, procurámos concentrar-nos em tornar todo o conjunto de peças coerente – a suspensão, a dinâmica do chassis, a aerodinâmica –, que trabalhem todas em harmonia».
E mostrou-se optimista: «Penso que conseguimos construir algo sobre as lições que aprendemos no ano passado e todas as simulações que fizemos nos mostram que este será um bom chassis».
Christian Horner, director da Red Bull, começa de forma cautelosa, tendo até deixado a entender que não ficará surpreendido se, numa primeira fase, os «irmãos» da Toro Rosso (que terão motor Ferrari de 2015) forem mais rápidos… «A decisão tardia quanto ao motor a usar foi um desafio e obrigou a equipa a trabalhar num ritmo incrível para recuperar o atraso. Esperamos, por isso, evoluir na sequência dos progressos efectuados na segunda metade da temporada de 2015».
Encontrada a solução para o motor – ainda o Renault V6 mas agora sob a designação TAG Heuer –, Horner perspectiva o próximo Mundial: «Temos de nos meter ao trabalho, desenvolver este carro e progredir em relação ao que fizemos no final do ano passado. Esperando que haja também mais ‘performance’ do lado do grupo propulsor que nos permita andar mais perto dos nossos rivais!».