Pela forma como a Red Bull chegou à pausa de Verão, Christian Horner mostra-se optimista para a segunda parte da temporada, tendo já estabelecido um objectivo: marcar mais pontos que a Ferrari! «Em termos de Mundial, o nosso atraso já é grande demais para podermos recuperar tanto para a Mercedes como para a Ferrari. Mas penso que poderemos marcar mais pontos que a Ferrari», referiu o director da Red Bull, deixando escapar, indirectamente, a sua aposta na Mercedes para a revalidação do título…
Horner reconhece que a sua equipa teve um início de época terrivelmente difícil. «Basicamente perdemos dois meses devido a problemas de correlação entre o túnel de vento e o que se passava em pista», contou. Ou seja, os componentes aerodinâmicos, quando montados no RB13 e iam para a pista, não produziam os resultados que tinham sido previstos nos estudos em túnel de vento… Um problema que atormentou a Ferrari durante vários anos, em concreto nas últimas épocas de Alonso!
Resolvidos os problemas com o túnel de vento, a primeiro «pack» de evoluções estreado em Barcelona começou logo a dar resultados e, daí para a frente, o RB13 tem vindo a receber melhorias que o têm tornado mais competitivo. O seu maior problema tem sido a menor potência em qualificação e alguns problemas de fiabilidade do motor Renault…
«Estamos com seis pódios e uma vitória, mas bastante abaixo do que queríamos estar, face à Mercedes e à Ferrari», reconhece Horner. «Mas se analisarmos as quatro corridas consecutivas de Montreal, Baku, Red Bull Ring e Silverstone, a Ferrari apenas somou mais dois pontos e nós não tivemos um registo de 100% de fiabilidade nessas corridas [três abandonos de Verstappen contra um de Raikkonen]». Já na Hungria os Ferrari estiveram inalcançáveis para todos, até para os Mercedes…
Por isso, com as evoluções demonstradas, Horner acha realista querer marcar mais pontos que a Ferrari nas provas que faltam: «Se nos conseguirmos coocar numa situação de lutarmos regularmente pelos pódios e até pelos lugares mais altos nalgumas das corridas até ao final do ano. Acho que é realista e parece-me um objectivo bastante agressivo para nós».