A Red Bull abandonou o desenvolvimento do Aeroscreen, a protecção dos habitáculos dos Fórmula 1, que tinha proposto como alternativa à estrutura em halo que deverá ser adoptada em 2017 mas que tanta polémica tem levantado devido à sua fealdade… A equipa diz que não está para gastar mais dinheiro a desenvolver uma coisa que, pelos vistos, nem vai ter futuro na F1.
Recorde-se que a FIA optou, recentemente, pela estrutura em halo, em detrimento do Aeroscreen, defendendo a decisão por este sistema ter falhado alguns testes de impacto. No entanto, deixara a porta aberta para considerar a sua adopção em 2018, caso fosse evoluído. Uma forma de tentar «apaziguar» as reacções negativas dos fãs que tinham ficado muito mais agradados com esta solução, depois de Daniel Ricciardo a ter exibido, numa volta, nos treinos livres do G.P. da Rússia.
Tendo gasto já mais de 250 mil euros no projecto do Aeroscreen e vendo-se agora na contingência de ter de alocar mais meios financeiros e outros recursos, numa altura em que ainda tem de desenvolver o carro de 2016 e projectar um monolugar novo para 2017, a Red Bull teve de fazer opções.
Ou seja, a equipa diz-se pronta a entregar o projecto a alguma companhia que esteja disposta a desenvolvê-lo, depois de já ter passado todas as informações necessárias à FIA. Mas gastar mais tempo e dinheiro com algo que nem se sabe se irá para a frente… nem pensar!