Os Red Bull mostraram-se quase ao nível dos Ferrari no G.P. da China e a sua competitividade acabou por… dar razão à recusa da marca italiana em fornecer-lhes motores com as especificações de 2016, como o presidente Sergio Marchionne fez questão de recordar, após a prova de Xangai: «Teria sido um enorme erro da nossa parte!», disse, recordando a «nega» dada à Red Bull.
De facto, a Red Bull mostrou-se extremamente competitiva na China, mesmo descontando o lugar na primeira linha da grelha conseguido por Daniel Ricciardo, «por erros cometidos pela nossa equipa», segundo Marchionne. Mas já o piloto australiano mostra não ter quaisquer dúvidas: «Neste momento, a Red Bull tem o melhor chassis da Fórmula 1!». A forma como o vimos ultrapassar outros carros com toda a facilidade e pelo lado de fora diz-nos que Ricciardo é capaz de ter razão…
Já Christian Horner, director da Red Bull, mostra-se confiante de que a sua equipa poderá estar de volta aos primeiros lugares em breve: «A Mercedes ainda tem uma certa vantagem, mas já estamos a morder os calcanhares à Ferrari! O Ricciardo poderia ter sido segundo classificado, se não tem sido aquele furo e, depois, o ‘safety car’ que ainda o prejudicou mais. Mas tivemos dois carros à frente de um Ferrari e o Vettel não ficou longe do Kvyat [12 s]».
Horner evidenciou ainda mais a prova de Ricciardo: «Ele caiu para 18.º e fez uma fantástica recuperação, chegando a ultrapassar o Raikkonen e o Hamilton. Foi claramente o segundo mais rápido em pista e talvez nem nós esperássemos uma actuação destas à chegada a Xangai. O que só nos deixa mais animados para nos aproximarmos dos lugares da frente no futuro!». Horner estará já a sonhar com a grande evolução do motor Renault, perdão…, TAG Heuer, prometida para o G.P. do Canadá.