A Renault adiou a estreia da grande evolução do seu motor, onde gastará todas as 12 «fichas» de desenvolvimento ainda disponíveis, do G.P. da Rússia para o dos Estados Unidos. Mas a Red Bull já fez saber que pode acontecer… que não venha a usar a chamada versão D do grupo propulsor francês, em especial no carro de Daniil Kvyat.
Quando Red Bull e Toro Rosso estrearem a nova versão do motor Renault os seus pilotos sofrerão novas penalizações em lugares na grelha e esse parece ser o problema que pode levar, pelo menos, a primeira das equipas a usá-la. Porque, com a dupla troca feita em Monza, a Red Bull já terá motores em condições suficientes para fazer o resto da temporada. Pelo menos no carro de Kvyat, já que um dos motores estreados por Ricciardo rebentou logo no 3.º treino livre…
«Teremos de ver se o ganho de ‘performance’ e o nível de fiabilidade compensam as penalizações», comentou Christian Horner, da Red Bull. «Pelo menos no caso do Ricciardo terá de ter mais um motor, pelo que deverá usar a versão D. Mas é uma situação com que teremos de lidar numa base de corrida a corrida».
Já na Toro Rosso a prometida evolução do motor Renault parece ser bem-vinda, mesmo que com as respectivas penalizações «agarradas». «Tem de haver uma clara vantagem em termos de ‘performance’, senão não faz sentido», declarou Franz Tost, chefe da equipa. «Se for muito melhor que o actual, mais vale sofrer as penalizações porque os circuitos seguintes, no México e Brasil, têm longas rectas e precisamos do melhor motor possível».