A Red Bull já assinou um contrato de fornecimento de motor para o Mundial de 2016, revelou o director da equipa, Christian Horner, sem contudo adiantar mais pormenores. «Já nos inscrevemos no Campeonato do Mundo e assinámos um contrato para termos um motor, mas não posso ainda dizer o que será ou como se irá chamar», referiu o austríaco aos microfones da cadeira britânica «Sky Sports».
Horner referiu-se ainda ao reforço do lado dos patrocinadores, depois de terem «desviado» a TAG-Heuer da McLaren e prolongado a ligação à Siemens até 2018. «Já anunciámos alguns parceiros e temos outros apoios fantásticos para anunciar na próxima semana. Portanto, sim, estaremos na grelha no próximo ano, a não ser que algo de verdadeiramente estranho suceda».
Apesar destas palavras optimistas, Horner reconhece que o início do Mundial de 2016 será tudo menos fácil, não só pelo «timing» muito apertado em que as decisões estão a ser tomadas, como pela competitividade do tal motor – que parece confirmar-se ser o Renault… sem se chamar Renault – não ser a mais animadora. «É um motor que esperamos que venha a evoluir ao longo da temporada, portanto esperamos um começo difícil mas estamos confiantes em que iremos evoluir».
Um «balde de água fria», tanto para a Red Bull como para a própria Renault, foi a decisão da marca francesa de não usar, no Abu Dhabi, a evolução do motor térmico estreada no carro de Ricciardo, em que tinham sido gastas sete das onze «fichas» de desenvolvimento previstas, sem resultados palpáveis. Assim, o australiano volta a usar um V6 turbo mais antigo, o que volta a lançar dúvidas quanto ao que esperar das evoluções do motor francês…