Numa abertura pouco habitual num mundo sempre tão secreto como o da Fórmula 1, a Renault explicou, ainda que em termos muito gerais, os ganhos que conseguiu no seu grupo propulsor para este ano. Recorde-se que o grande objectivo da marca francesa era cortar em metade a desvantagem que tinha para a Mercedes… Nesta segunda geração do V6 turbo híbrido, a Renault anuncia conseguir aproveitar mais 25% da energia térmica do que em 2014, ou seja, um aumento de eficácia do denominado MGU-H que transforma o calor expelido pelo turbo em energia eléctrica. Por outro lado, a marca do losango revelou ter reduzido em 5% o consumo de gasolina do motor V6 turbo. Daí que o director da Renault Sport F1 se diga bastante optimista para a época que esta semana arranca. «Há um ano chegámos a Melbourne com uma enorme angústia, enquanto agora sentimo-nos muito mais satisfeitos com o trabalho realizado», disse Cyril Abiteboul que destacou a fiabilidade demonstrada pelos mais de 9000 km percorridos durante os testes pelas duas equipas que a Renault fornece, Red Bull e Toro Rosso. «Também quisemos melhorar a ‘performance’ do motor, de forma a cortar a desvantagem para a Mercedes. Embora isto seja difícil, para já, de julgar, as validações que fizemos das prestações e os dados dos testes em banco de ensaios mostram que estamos no bom caminho. Além disso, a época é longa e ainda temos algumas ‘cartas na manga’ para futuras melhorias do motor».
Partilhar Notícia.