Um final de época muito positivo, a vitória na Malásia e o 3.º lugar (e melhor dos «outros») no Mundial deixou Daniel Ricciardo com um moral… à prova de fogo! De tal forma que, nos dias relaxados que vive em Perth, nas suas férias australianas, o piloto da Red Bull tem-se divertido a enviar umas farpas tanto a Lewis Hamilton como a Sebastian Vettel… De Hamilton diz não ter qualquer dúvida de que o bateria com carros iguais. Quanto a Vettel, acha que o alemão é, por vezes, o maior inimigo de si próprio!
Desde que se estreou na F1, em 2007, que Hamilton só por duas vezes foi batido, no final do Mundial, pelos colegas de equipa: em 2012, na McLaren, por Jenson Button; e no ano passado, na Mercedes, por Nico Rosberg. Mas o piloto australiano parece não ter dúvidas: «Estou totalmente convencido de que poderia bater o Lewis se pilotássemos o mesmo carro», garantiu Ricciardo ao diário «The Age».
«Por várias vezes me coloquei essa questão – quem adoraria ter como colega de equipa – e penso sempre no Lewis. É um piloto extremamente talentoso pelo qual tenho enorme respeito. Mas sim, estou convencido de que poderia batê-lo!», acrescentou o australiano de largo sorriso. Tão depressa, contudo, não deverá ter hipótese de tirar isso a limpo, pois ambos têm contratos com as actuais equipas até final de 2018. Pode ser que em 2019…
Já quanto a Sebastian Vettel, Ricciardo recorda, sobretudo, as reacções intempestivas do alemão no G.P. do México e as várias vezes que os… «piiis» tiveram de ser colocados nas suas comunicações rádio com a «box» da Ferrari! «O ‘Seb’ é um tipo único. É provavelmente a pessoa que mais vive e respira Fórmula 1! Muito mais que qualquer outro piloto. Diria que a F1 e ser campeão do Mundo representam a maior parte da sua vida», começou por dizer ao «The Age».
«Mas quando as coisas não lhe correm como quer, isso causa-lhe uma certa frustração. Ele conseguiu uma das melhores séries de sucessos na F1, com os seus quatro títulos consecutivos, e talvez esperasse reviver isso com a Ferrari. Mas o sucesso não aparece assim, do pé para a mão…», analisa Ricciardo, antes do… diagnóstico. «Por isso é normal que ele se sinta frustrado. É um piloto supertalentoso mas, por vezes, penso que ele acaba por ser o seu pior inimigo, quando deixa que essa frustração tome conta dele».
