Não se sabe nem se pode especular se o ressurgimento de Daniel Ricciardo no topo da tabela dos tempos da Fórmula 1 estará ligado à sabedoria oriental… Mas o australiano aproveitou o dia de folga, à chegada a Xangai, para passar por um dos mais conhecidos jardins dos arredores daquela enorme metrópole chinesa e ter uma aula com um mestre de artes marciais.
«Sempre gostei de artes marciais, tanto da perspectiva desportiva como do movimento do corpo», contou Ricciardo. «É fantástico ver como o corpo vai fluindo nestas rotinas, tenho enorme respeito pelos seus praticantes e aprecio imenso o que eles fazem. E é um privilégio ter um profissional a demonstrar-me a forma correcta de fazer as coisas».
O mestre Yang recebeu-o nos jardins Guyi, em Nanxiang, não muito longe do circuito e a cerca de uma hora do centro financeiro de Xangai. Ao contrário do bulício da cidade, Guyi é um paraíso de tranquilidade. Foi aí que o piloto da Red Bull se descontraiu do longo voo que acabara de fazer e se libertou dos efeitos do «jet lag», entre os lagos, pontes e pavilhões dos jardins, com alongamentos e outros exercícios.
«Pode ser algo bem diferente daquilo que nós fazemos, pois vamos bem presos dentro do carro e não temos hipóteses de fazer grandes movimentos. Mas há muita coisa que podemos aprender nas artes marciais que podemos empregar nos nossos treinos, pode ajudar-nos a ser mais flexíveis e descontraídos o que, no carro, pode traduzir-se na melhoria dos reflexos», explicou Ricciardo que, como recompensa, recebeu um leque personalizado do mestre Yang.