Daniel Ricciardo é a mais recente «vítima» da proibição de mudança da decoração dos capacetes ao longo da temporada, imposta este ano. Em especial nesta que é a sua segunda corrida «caseira», a exemplo do que se passa com Hamilton, Rosberg ou Massa, pois há dois anos que vive no Mónaco. E o australiano confessa: «Não sou fã desta regra de um único desenho do capacete».
Os motivos estão aqui bem visíveis: «A JMD tinha-me pintado este capacete e gostava mesmo de o poder usar». Com uma «pin-up» no topo, a palavra Monaco atrás e motivos veraneantes nos lados seria um capacete espectacular para uma corrida como esta. Para mais, seria uma forma de Ricciardo homenagear o Principado que o acolheu há dois anos… por estar «farto de Inglaterra e o seu clima!».
«Cada Verão parecia pior que o anterior, só chovia… De manhã, chegava à janela e chovia e tinha de ficar no ginásio a treinar-me, o que não é bom para a variedade de treino físico», contou o australiano ao jornal francês «L’Equipe». «A certa altura achei que tinha de fazer algo e tanto o Coulthard como outros pilotos já me tinham falado do agradável que era o Mónaco. Vim cá um fim-de-semana, andei a ver apartamentos e dois meses depois mudei-me».
Isso foi há cerca de dois anos e Ricciardo diz-se encantado com a decisão: «É fabuloso viver aqui, em especial no aspecto do treino. Em Inglaterra treinava-me 10% do tempo no exterior, aqui faço-o em 75% das vezes, o que é muito mais motivador. Pego na bicicleta de BTT ou na de estrada e há percursos fabulosos, posso correr ao longo do porto, é fantástico!». Já para não falar no clima… fiscal!