Carlos Sainz foi o primeiro piloto a fazer comentários sobre o que já viu do que serão os carros de 2017 que tanta expectativa estão a criar. E a sua reacção só aumentou o entusiasmo com que se aguardam os monolugares do próximo ano que, no entanto, só deverão ser vistos no final de Fevereiro, quando se aproximar a primeira sessão de testes.
«Já o vi no túnel de vento e tudo o que posso dizer é que… parece outra categoria, é mesmo o que a Fórmula 1 precisa!», afirmou, claramente entusiasmado o piloto espanhol, depois da sua última visita às instalações da Toro Rosso, em Faenza (Itália).
Sainz fez ainda a ressalva de que a maquete que viu, feita para os estudos aerodinâmicos, ainda não tinha a forma definitiva do que irá ser o carro do próximo ano, concebido pelo britânico James Key. «Chamamo-lo F1 híbrido. Híbrido porque ainda não é exactamente o monolugar final». Mas o que viu chegou-lhe para a declaração que todos queríamos ouvir: «O carro do próximo ano parece um Fórmula 1 de verdade!».
É o que toda a gente deseja, carros mais excitantes de ver e ainda mais rápidos para os pilotos andarem nos limites. Mas há sempre vozes mais… «pés na terra» que chamam a atenção para outras áreas, porque não chega pôr os «olhos a comer». E Daniel Ricciardo recorda isso: «Se os carros forem mais rápidos será fantástico, em qualificação andaremos a fundo na curva 3 em Barcelona e quase na curva 9 e isso será óptimo».
Mas, depois, «cai na real»: «Podermos puxar mais por nós próprios na qualificação já será muito mais divertido. Mas as corridas poderão continuar no mesmo estilo do que temos visto nestes anos», disse, referindo-se às poupanças de combustível e pneus. «O que também não é trágico, será bom na mesma».