Apesar de a imprensa espanhola continuar a insistir que o negócio entre a Renault e a Red Bull para a passagem de Carlos Sainz para a equipa francesa estar iminente, tanto o piloto espanhol como a sua actual escuderia, a Toro Rosso, dão sinais precisamente inversos, de que não irá a lado nenhum em 2017. «Esses rumores que me dão na Renault em 2017 são totalmente infundados», referiu Sainz.
Por seu turno, Franz Tost, director da Toro Rosso, também foi bastante claro: «O Carlos tem um contrato com a Red Bull e não me parece que a Red Bull o deixe sair para outra equipa, tendo em conta o investimento que fez na sua carreira, desde os primeiros passos nos fórmulas. Hoje ele é um profissional de alto nível e não vejo razão para o deixarmos sair. A Toro Rosso precisa do Carlos: ele é rápido, talentoso e, em 2017, precisaremos de um piloto do seu nível».
Ou seja, é um dado adquirido que a Renault pretendia o concurso do piloto espanhol e que terá mesmo proposto uma redução no pagamento que a Red Bull terá de fazer para ter os motores franceses no próximo ano. Mas, pelos vistos, o negócio será recusado pela equipa das bebidas energéticas, por achar o piloto espanhol como um «bem» demasiado precioso.
«Estou sob contrato com a Red Bull e sou piloto da Toro Rosso, E se eles não querem que eu saia, então não irei a lado nenhum. Porque, além da Red Bull e do Fernando Alonso que me dá alguns conselhos, não dou ouvidos a mais ninguém», disse Carlos Sainz que foi muito claro quanto à forma como está na F1: «Há pessoas com quem nos damos mais ou menos bem no ‘paddock’, mas ter verdadeiros amigos em quem confiar é difícil. É um desporto em que convém manter uma certa desconfiança porque misturar amizade com trabalho não é recomendado, mesmo se nos devemos dar bem com toda a gente».