Carlos Sainz pode estar conformado em passar mais um ano na Toro Rosso, mas não deixa de reafirmar a sua frustração pelo impasse em que a sua carreira parece ter caído. Em especial depois de ter recusado o convite feito pela Renault – era claramente a primeira escolha da equipa francesa –, por a Red Bull se ter mostrado inflexível na manutenção do seu contrato…
«É uma situação difícil», reconheceu o piloto de 22 anos que, e isto são factos, enquanto fez equipa com a revelação Max Verstappen até marcou mais pontos que o holandês… «Fazer um ano como o que fiz na F1 é muito difícil. Por isso fiquei zangado em não conseguir avançar», disse Sainz, recordando que esteve uma época a esforçar-se com um bom chassis mas com um motor ultrapassado (o Ferrari de 2015).
«Tivemos uma oferta muito interessante por parte da Renault que, no final, tive de rejeitar porque foi rejeitada pela Red Bull. É a vida… Se tenho feito esta época noutro ano qualquer, penso que teria conseguido um lugar na Red Bull, mas agora a equipa está completa e satisfeita com os dois pilotos que tem», acrescentou o piloto madrileno que já provou o seu enorme talento.
Para este ano, Sainz está esperançado que o novo chassis da Toro Rosso, mais uma vez desenhado por James Key, aliado ao novo motor Renault, lhe permita andar por posições mais cimeiras e dar ainda mais nas vistas. Mas vai deixando a entender que tem em vistas voos mais altos… «Como disse, é a vida e, por vezes, a Fórmula 1 é muito difícil de compreender. Tenho apenas de ser paciente e as coisas acabarão por acontecer».