Os Toro Rosso poderão passar a «vestir» de amarelo, de forma a dar maior visibilidade à Renault. Esta é uma hipótese adiantada por Helmut Marko, consultor da Red Bull para o desporto automóvel, como forma de aumentar o retorno da marca francesa pelo investimento feito, pondo assim de lado a eventual venda da «equipa B».
Já há algum tempo que responsáveis da marca francesa se queixavam de algo que parece óbvio: o pouco retorno mediático que recebem do muito dinheiro que gastam na F1. «Estamos na F1 por razões de marketing e a prioridade é passar a mensagem e fazê-lo da forma mais rentável», disse há mês e meio o director da Renault Sport F1, Cyril Abiteboul.
Para mais, enquanto houve vitórias foram, normalmente, atribuídas à Red Bull e agora, que as coisas não correm tão bem, o odioso recai na Renault… Daí Abiteboul ter deixado todas as hipóteses no ar, desde a saída da F1 – improvável, para já, devido aos compromissos assumidos até 2020 – até à compra de uma escuderia, voltando a alinhar como equipa própria.
A Toro Rosso foi de imediato apontada como sendo o alvo da Renault, mas agora que as relações com a Red Bull estão mais calmas, Helmut Marko deu outra versão: «O mais provável é a Toro Rosso adoptar uma decoração amarela, de forma a proporcionar uma melhor plataforma de marketing à Renault. Eles gastam muito dinheiro na F1 e querem ter um bom retorno, mas sentem que sofrem de sub-rendimento a nível de marketing».
Em 2010 a então equipa Renault alinhou com os carros amarelos, recordando a decoração oficial da sua estreia na F1, em 1977.