Foi com um certo humor que a equipa B da Red Bull anunciou oficialmente aquilo que já se sabia, a utilização de motores Ferrari com as especificações de 2015 no Mundial do próximo ano: «O Toro volta a encontrar o Cavallino, que estábulo!», lia-se num comunicado da Toro Rosso.
É, de facto, o retomar de uma relação com o construtor de motores com que mais anos trabalhou, em sete (2007 a 2013) das dez épocas de existência da equipa fundada sobre as «cinzas» da antiga Minardi, em Faenza (Itália). «Com o nosso fornecedor a uma pequena viagem de auto-estrada e uma fácil comunicação linguística, o regresso ao trabalho com a Ferrari tornará a relação de trabalho mais fácil», lê-se ainda no comunicado da Toro Rosso.
«É fantástico voltarmos a trabalhar com a Ferrari, tivemos uma relação frutuosa no passado e estou certo que não demorará muito a voltarmos a trabalhar bem em conjunto», declarou o director da equipa, Franz Tost. «É verdade que o tempo é já bastante apertado para estarmos preparados para o primeiro teste, mas temos as pessoas certas para o conseguirmos e estou confiante de que, em conjunto, conseguiremos ter um bom carro para o próximo ano».
O mesmo desejarão Max Verstappen e Carlos Sainz que estarão a pensar que, se com o motor Renault deste ano conseguiram tantos brilharetes na época de estreia, com o propulsor da Ferrari que era bastante melhor, poderão andar mais acima… Foi com motor Ferrari que a Toro Rosso obteve aquela que é, até agora, a sua única vitória, com Sebastian Vettel, no G.P. de Itália de 2008.