A Red Bull parece estar com um problema complexo entre mãos… Embora não se possam pôr em causa os óbvios progressos feitos, de que o 3.º tempo de Daniel Ricciardo nos treinos livres para o G.P. da China é a prova, o despiste de Daniil Kvyat por uma falha nos travões leva a um inevitável… franzir de sobrolhos!
Comecemos pelo lado positivo, com o sorridente australiano satisfeito pelo que sentiu no seu carro: «Tivemos algumas evoluções aerodinâmicas e a utilização do motor tem vindo a melhorar. Temos ainda mais alguns passos a dar mas estamos a ir na direcção certa e é isso que interessa». O cronómetro demonstrou-o.
Tal como também estava a mostrar no caso de Kvyat, até o russo não conseguir parar o carro no final da longa recta de quase 1,3 km onde os mais velozes chegam aos 330 km/h. A saída partiu a asa dianteira do Red Bull RB11 e pôs um fim prematuro ao dia de treinos de Kvyat. «Estamos a investigar o que aconteceu com os travões, senti que não conseguia parar o carro».
Pois é precisamente aqui que se coloca o problema complexo para a Red Bull: é que, após o G.P. da Malásia, onde ambos os pilotos tinham sofrido enormes problemas com o sobreaquecimento dos travões, a equipa decidira abandonar os travões da Hitco em favor dos Brembo que tinham usado em 2014… Ora se agora estes também são problemas, então se calhar o fulcro da questão estará mais na forma da refrigeração (ou seja, na canalização do ar) do que nos travões propriamente ditos… Mais uma dor de cabeça para a Red Bull que teve de fazer horas extraordinárias em Xangai.