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Ecclestone avisa Red Bull para graves consequências de «fazer as malas»…

A situação da Red Bull começa a ser desesperada porque, agora, até o seu principal aliado começa a adoptar uma posição mais defensiva, pondo à frente da equipa austríaca os seus próprios interesses. Ou seja, Bernie Ecclestone veio recordar a Red Bull que haverá penosos e onerosos processos judiciais em caso de abandono da Fórmula 1…

É verdade que «Mr. E» tudo fez para convencer tanto a Mercedes como a Ferrari a fornecerem motores competitivos à Red Bull, mas parece não ter sensibilizado nenhuma das marcas. Por outro lado, agora é a Renault, com a faca e o queijo na mão, a fazer-se difícil para retomar as relações que a Red Bull tão deteriorou… A equipa austríaca está agora a provar do veneno que foi espalhando e a sentir-se totalmente isolada, sem saber como há-de preparar a temporada de 2016… E mesmo que a Toro Rosso esteja disponível para aceitar motores Ferrari de 2015, a marca de bebidas energéticas já fez saber que, nas grelhas do próximo ano, haverá quatro carros ou nenhum!

Aqui chegados, Bernie Ecclestone tratou de defender os seus interesses e foi muito claro em declarações do britânico «The Independent», confirmando notícias que já aqui tínhamos adiantado há alguns meses: caso a Red Bull abandone terá de enfrentar processos em tribunal e elevadas indemnizações!

«Eles poderão dizer ‘sim, estamos inscritos mas não temos motor’», explica Ecclestone, antes de replicar: «Mas o meu argumento será: ‘Vocês assinaram um contrato para participar, cabe-vos assegurar que terão motores para o fazer’. O caso de força maior não pode ser invocado, até porque eles tinham um contrato com a Renault em vigor para 2016 e foi a Red Bull que decidiu deliberadamente rompê-lo».

Ecclestone não podia ser mais claro, mostrando que não facilitará a vida à Red Bull que se comprometeu em ficar na F1 até 2020. O abandono das duas equipas poderá levar ao pagamento de uma indemnização de mais de 400 milhões de euros, o que deixa Dietrich Mateschitz numa situação bastante delicada. Tudo indica que a saída mais airosa será usar toda a diplomacia e capacidade de sedução para tentar reconquistar a Renault…

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