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Horner defende uma Red Bull feita em torno de Verstappen

Christian Horner defende que Max Verstappen não devia de olhar para outras escuderias ao pensar no seu futuro a longo prazo e optar antes por ficar na Red Bull e construir a sua actual equipa em seu redor. Ou seja, em vez de pensar na Mercedes onde Hamilton parece sólido nos anos vindouros, ou na Ferrari onde Vettel acaba de assinar por três anos, o chefe da Red Bull pensa que o jovem holandês deveria aproveitar para se tornar no centro da sua equipa, em torno de quem tudo giraria. O que deixa, desde já, implícita uma saída futura de Daniel Ricciardo…

«O Max consegue perceber a força e a seriedade do trabalho da equipa. Sente-se confortável aqui, onde foi o mais novo vencedor da F1 e o mais novo duplo vencedor da F1», referiu Horner ao semanário britânico «Autosport». «Com o Lewis bem seguro na Mercedes e tendo o ‘Seb’ assinado por três anos com a Ferrari, a coisa mais óbvia é construir uma equipa à sua volta, mas para isso teremos de lhe dar um carro competitivo».

O responsável da Red Bull ficou mais entusiasmado com essa ideia depois do que viu tanto na Malásia (onde Verstappen venceu) como no Japão, com o holandês a terminar «em cima» de Hamilton. «Melhorámos muito a ‘performance’ do carro e evoluímos muito mais que os nossos rivais desde o início da época, para acabarmos a vencer uma corrida por mérito próprio. Agora é só manter essa trajectória».

Por outro lado, a equipa passou por momentos em que teve alguma dificuldade em aguentar Max Verstappen, tal a frustração do holandês que não parava de coleccionar abandonos: ao todo, sete em 16 corridas. «Foram experiências duras mas que só serviram para o fazer crescer e apreciar ainda mais os dias brilhantes como na Malásia. Houve tantas corridas em que ele estava em excelente posição para obter magníficos resultados, poderia estar a lutar pelo 3.º lugar do Mundial…».

E é também por aí que Horner dá maior crédito à temporada de Max Verstappen: «É apreciável como é que, sendo tão jovem, não deixou que a frustração o levasse a ‘explodir’. Manteve-se focado no trabalho porque eu sempre lhe disse que quando tudo lhe corresse bem, teria uma grande recompensa. Foi o que sucedeu na Malásia onde fez uma grande prova e sem problemas. É espantoso assistir a tudo isto e pensarmos que o Max só tem 20 anos! Tem crescido em todas as áreas mas, no fundo, continua a ter pouca experiência em termos de competição automóvel… está a terminar a sua terceira época de F1 e todos os fins-de-semana aprende e fica mais forte. E o que é fantástico é pensar que ainda tem um longo futuro à sua espera!».

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