Há grandes possibilidades de, no próximo ano, termos mais um «teenager» na Fórmula 1: o canadiano Lance Stroll é dado como estando na «pole position» para o segundo volante da Williams, ao lado de Valtteri Bottas!
Stroll lidera, de momento, as EuroSeries de Fórmula 3, a nove corridas do final do campeonato (três jornadas), mas nem sequer precisa de ser campeão para ter os pontos necessários à obtenção da superlicença da F1. Por ter sido campeão de F4 e 5.º na F3 no ano passado, ficar entre os três primeiros da F3 este ano será suficiente. Outro factor indispensável será ter mais de 18 anos, o que cumprirá no dia 29 de Outubro.
Há muito que Lance Stroll anda a ser «trabalhado» para ser piloto de Fórmula 1, parecendo ter tudo para lá chegar. O talento tem-no demonstrado nas pistas, através das vitórias conseguidas. E por ter sido chamado ao programa da Ferrari Driver Academy, de onde a Williams o «resgastou» em Novembro do ano passado.
Por outro lado, tem fortíssimo apoio financeiro por parte do pai, Lawrence Stroll, empresário multimilionário e apaixonado por competição, apostado em levar o filho até ao topo do desporto automóvel! Para isso comprou a equipa Prema de enormes tradições (até para alguns pilotos portugueses), onde Lance Stroll tem obtido excelentes resultados e com a qual lidera a F3 europeia.
Ao mesmo tempo, Stroll já acumulou centenas de quilómetros ao volante de F1 da Williams, um dos quais… pertence ao seu pai. Mas agora é altura de se concentrar na decisão do título de F3, resistindo às pressões da equipa Williams que pretende que ele intensifique os testes com o F1.
Com a saída de Massa e a decisão de Button de se manter na McLaren, o lugar vago na Williams está, tudo o indica, à espera de Lance Stroll que já terá totalizado o número de quilómetros ao volante de um F1 exigido pela FIA para poder ter a superlicença, desde que os restantes factores se cumpram. Caso falhe o lugar da Williams – imagine-se que «tapado» por Sergio Perez –, diz-se que a Force India também poderia ser hipótese. Uma coisa parece certa: conte-se com mais um «teenager» no pelotão da F1 para o próximo ano!
