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O incrível regresso de Di Resta e a abordagem à corrida

Manter as coisas o mais simples que for possível e concentrar-se apenas nos dois pedais e no volante, esperando que o físico aguente! Será esta a abordagem de Paul di Resta à corrida húngara, depois de ter sido positivamente «posto à pressão» dentro do Williams de Massa para fazer a qualificação… três anos e meio depois do seu último Grande Prémio.

«Estava ansioso, nervoso, quase aterrorizado com a ideia de ter de substituir o Felipe sem a mínima preparação», contou aos microfones da «Sky Sports», a cadeia televisiva para a qual… deveria estar a comentar a corrida. «Há três anos e meio que não guiava um F1 no quadro de um Grande Prémio e disputar logo as qualificações nestas condições é mais ou menos como atirarmo-nos de um penhasco só para ver se conseguimos sobreviver. Felizmente consegui evoluir e fui ganhando meio segundo por volta».

A pista conhecia-a bastante bem, já este ano ali tinha ganho a corrida do DTM, campeonato em que corre pela Mercedes. E fez um belíssimo trabalho, ficando a menos de 0,8 s do colega de equipa, com o 19.º tempo numa pista em que os Williams têm dificuldades.

O único F1 da era híbrida que Di Resta já tinha guiado foi o Williams de 2014, mas no FW40 encontrou algo totalmente diferente: «Estes carros com a nova regulamentação são, definitivamente, o máximo dos máximos! Guiei, seguramente, o monolugar mais equilibrado de toda a minha carreira. A equipa preparou-me o melhor que podia para este imprevisto, mas tudo isto é surreal!».

E agora vem a corrida, sob intenso calor (a temperatura poderá chegar aos 32 ºC!), o que deixa o escocês preocupado: «Tive um dos mais duros Grandes Prémios aqui, em 2012… Não vai ser nada fácil». A sua abordagem à corrida vai ser muito simples e tranquila: «Não tenho pressão nenhuma, o que é óptimo. Tenho de encontrar um bom ritmo, não posso dar cabo dos pneus logo nas primeiras voltas. Não sei que ângulo de asa dianteira use na primeira parte da corrida nem com que pneus largue mas vou deixar isso para a equipa. Eles que tomem as decisões todas e eu concentro-me nos pedais e no volante, tão simples quanto isso!».

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