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O que nos deixa a Manor pós-F1? Uma galeria… de arte!

Já com o leilão dos seus activos marcado para Maio próximo, o fim da equipa Manor é agora incontornável. Um final triste para uma pequena escuderia que, em especial no ano passado, se bateu bem com os meios que tinha, conseguindo até marcar um ponto, numa magnífica actuação de Pascal Wehrlein no G.P. da Áustria. Lamentável porque a história da F1 também sempre se fez destas equipas mais pequenas, a lutarem com os «gigantes», de forma desigual mas, provavelmente, com níveis superiores de paixão pelo desporto…

A Manor era uma escuderia que tinha sobrevivido a uma primeira «morte anunciada», quando ainda era Marussia, e até parecia estar a caminho da recuperação. No ano passado destacou-se por apresentar uma das mais bonitas decorações do pelotão e era um grupo de pouco mais de duas centenas de pessoas com meios muito limitados a lutar com escuderias enormes com mais de um milhar de elementos e orçamentos quase ilimitados… Mesmo assim fizeram alguns brilharetes, mas a perda do 10.º lugar no Mundial acabou por ser fatal, afastando os investidores que lhe iriam assegurar o futuro.

Agora, é mais uma equipa que passou à história… Mas deixou um legado extremamente curioso na forma de uma espécie de galeria de arte! Ao longo da época passada, a equipa foi editando um poster por cada corrida, verdadeiras obras de arte a apresentarem cada prova sob a forma de um cartaz de cinema «vintage», em que os dois pilotos eram os principais personagens. Nas fotos mostramos 15 dos 21 cartazes que foram também uma forma diferente de a pequena equipa se promover. A colecção ainda pode ser vista no Facebook da equipa Manor Racing.

Mas a Manor não se ficou pelos posters referentes às corridas, pois fez ainda mais dois que deixamos aqui em baixo, assinalando dois momentos muito especiais. Um, obviamente, o dia em que Wehrlein foi 10.º na Áustria, marcando o único ponto da equipa. O outro, a vitória do seu piloto de testes, o norte-americano Alexander Rossi, nas lendárias 500 Milhas de Indianápolis, onde se festeja com leite em vez de champanhe. Até pelo fim desta original abordagem à F1, que pena o fim da Manor!

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