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Os milhões pagos pelas equipas para se inscreverem no Mundial-2018

Chega-se a esta altura do ano e a «caixa registadora» da Federação Internacional do Automóvel está a… precisar de férias! As inscrições para o Mundial de Fórmula 1 de 2018 fecharam no passado dia 30 de Novembro e os pagamentos de cada uma das dez equipas para poderem participar no próximo campeonato deixaram o «contador» a escaldar: este ano a FIA recebeu mais de 16 milhões de dólares (cerca de 14 milhões de euros) em inscrições!

O apuramento da verba a pagar é feito tendo em conta não só a classificação na época anterior (neste caso 2017), como também os pontos somados. As regras estão sempre feitas em dólares, havendo lugar ao pagamento de uma taxa de inscrição base de 500 mil dólares (426 mil euros), mais seis mil dólares (5112 €) por cada ponto somado no último Mundial.

Nesta perspectiva, a Mercedes terá ficado satisfeita com a luta que a Ferrari lhe deu ao longo deste ano e até com as vitórias obtidas no final da temporada… Afinal, conseguiu os dois títulos que almejava e terá de pagar bastante menos para competir em 2018: 3,96 milhões de euros, em vez dos 4,47 milhões pagos há um ano, por ter somado 668 pontos, em vez dos 765 da «guerra» Hamilton-Rosberg. Sempre é uma poupança de meio milhão…

Pelo contrário, a factura da Scuderia cresceu 545 mil euros, mas certamente que esta é uma despesa que a equipa italiana não se importaria que fosse muito maior… As inscrições pagas pelas dez equipa que alinharão no Mundial de 2018, convertidas em euros (e comparadas com as que pagaram de inscrição no campeonato deste ano) foram as seguintes:

Equipa 2017 2018
Mercedes 4.477.281 € 3.965.337 €
Ferrari 2.190.018 € 2.735.318 €
Red Bull 2.497.849 € 2.058.091 €
Force India 1.200.563 € 1.262.169 €
Williams 1.046.647 € 804.781 €
Renault 474.962 € 690.443 €
Toro Rosso 716.829 € 672.853 €
Haas 567.311 € 646.468 €
McLaren 771.407 € 571.709 €
Sauber 448.577 € 461.769 €

A comparação das inscrições pagas entre os dois anos é curiosa porque acaba por ser uma medição rigorosa do grau de sucesso da temporada de cada escuderia: se este ano paga menos é porque a época de 2017 foi pior que a de 2016, tão simples quanto isso. E vê-se que a Red Bull, apesar das vitórias, teve uma época cheia de problemas de fiabilidade e penalizações na grelha, a Williams teve no FW40 um monolugar pouco competitivo e em Lance Stroll um piloto «em construção» e a Toro Rosso viveu um ano de instabilidade, especialmente na fase final.

Os números só acabam por ser algo enganadores no caso da McLaren, pois é inegável que, na segunda metade da época, houve uma grande evolução, tanto em velocidade como em fiabilidade, mas que acabou por não se espelhar em resultados, depois de um início de ano catastrófico!

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