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«Pit stops» da Williams ajudam… reanimação de bebés!

Esta é uma história com tanto de tecnologia como… de emoção e comoção! A Williams, rainha incontestada das paragens nas «boxes» esta temporada, está a ajudar com os seus conhecimentos a unidade de cuidados intensivos e reanimação neonatal de um hospital de Cardiff, no País de Gales, onde todos os dias se jogam, em segundos, as vidas de bebés recém-nascidos!

Foi o Hospital Universitário de Gales que abordou a equipa de F1 ao perceber que toda a coordenação, organização e metodologia colocada nos «pit stops» em que se trocam as quatro rodas em cerca de dois segundos poderiam servir de base para uma melhoria naquele serviço ultra-sensível. «Qualquer pequeno atraso na assistência correcta pode ter graves consequências na sobrevivência ou na qualidade da recuperação e crescimento», explicou a Dra. Rachel Hayward, responsável daquele serviço hospitalar.

Primeiro, alguns responsáveis da Williams visitaram o hospital. Depois, foram as equipas de neonatologia que estiveram na Williams a verem como trabalhavam as equipas de mecânicos. Que têm à sua frente um especialista em «performance» humana que afina as técnicas, processos e até a preparação física de todos os elementos e que, antes, chegou a tratar recém-nascidos num hospital. Daí a ligação muito fácil.

Desta visita resultaram grandes evoluções no hospital de Cardiff, graças aos contributos das paragens nas «boxes» da F1! A forma como o equipamento de reanimação passou a estar arrumado para mais rápido acesso, a própria marcação dos espaços no chão, como sucede nas «boxes» da Williams e até a comunicação entre a equipa de reanimação, a privilegiar os sinais manuais, em detrimento das trocas verbais, ou a análise em vídeo de cada operação realizada para detectar áreas a melhorar.

Tudo isto foram evoluções introduzidas por sugestão do trabalho realizado pela Williams nos seus «pit stops» em cada Grande Prémio. «O trabalho deles é crucial, são casos de vida ou morte todos os dias e é muito gratificante poder contribuir com algum conselho», referiu Claire Williams. E, de facto, só se pode admirar este exemplo e concordar com a sua satisfação por «se estar constantemente a encontrar formas de a tecnologia e o ‘know-how’ da F1 poderem ajudar outras indústrias ou áreas da sociedade». Um exemplo notável!

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