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Segredo para os motores de F1 de 1000 cv pode vir da Fórmula E!

O segredo para, em 2017, a Fórmula 1 conseguir ter os tais motores com mais de mil cavalos que tanto ambiciona para oferecer carros que sejam cinco a seis segundos mais rápidos por volta poderá estar na adopção de tecnologia já em uso na Fórmula E. Essa é, pelo menos, a convicção de Roberto Dalla, da Magneti Marelli Motorsport, que só vê essa saída, caso a FIA mantenha as limitações dos débitos de combustível, de forma a desencorajar os engenheiros de desenvolver muito mais os motores de combustão interna.

Actualmente aquele fornecedor italiano já equipa os Fórmula E com motores eléctricos de 300 kW que, na opinião de Dalla, é o que a F1 necessitará no futuro: «Creio que o que a F1 precisa no futuro é de um muito maior sistema de recuperação de energia [ERS] bastante mais potente que os actuais 120 kW. Se queremos ter grupos propulsores com mais de 1000 cv, então teremos de ter 300 kW. Daí que acreditemos que o ideal seria uma transferência de tecnologia, com as soluções de futuro da Fórmula E a serem usadas na F1».

No Mundial de Resistência os sistemas híbridos são mais poderosos que os utilizados pelos Fórmula 1 e as potências estão já acima da tal barreira dos mil cavalos. Por outro lado, não são os construtores que não querem dar esse «salto» na parte híbrida, já que vêem aí um excelente campo de pesquisa e desenvolvimento para os seus produtos de estrada. Consta até que a Honda já terá proposto um sistema com quatro motores eléctricos para os F1, um por cada roda.

As inovações estão, contudo, a esbarrar na persistente resistência de Bernie Ecclestone que quer manter a F1 nos moldes tradicionalistas – antiquados e desfasados do mundo real em que vivemos… – dos grandes e gulosos motores a gasolina. Prova disso é a sua insistência, no que é acompanhado pelo presidente da FIA, Jean Todt, na introdução dos motores independentes, eventualmente V8 turbos sem qualquer sistema híbrido, mas que obrigariam sempre os grupos propulsores dos construtores a manterem o limite de 120 kW para poderem competir uns com os outros…

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