Não aconteceu durante o fim-de-semana do G.P. de Itália mas deverá suceder durante esta semana, pelo menos era o que se falava no «paddock» de Monza, onde era dado como certo um grande anúncio por parte da equipa Sauber. Que poderia ser a recondução de Marcus Ericsson – favorito dos principais accionistas da equipa, uma empresa financeira sueca… – e a colocação do monegasco Charles Leclerc no segundo carro para 2018. Mas isso seria pouco para um «grande anúncio» e voltou à baila o nome da Alfa Romeo como hipótese para rebaptizar a equipa suíça!
A entrada de Leclerc, líder da Fórmula 2, na Sauber é um dado já quase adquirido, o monegasco é piloto da Ferrari Academy, fez um teste muito positivo com a Ferrari na Hungria e tem todo o cabimento se a Sauber quiser desempenhar uma espécie de papel de «junior team» da Scuderia. O que deixará, muito provavelmente, Pascal Wehrlein, protegido da Mercedes, sem volante de F1 para 2018… Mas se for esse o «grande anúncio» que a escuderia de Hinwill prepara, será uma espécie de anti-clímax.
Pelo contrário, a acreditar nalgumas fontes que se dizem bem colocadas (e isto, na F1, vale o que vale…), a mudança de nome de Sauber para Alfa Romeo seria uma notícia bombástica, ou até uma simples nomeação do motor, passando a correr um Sauber/Alfa Romeo, embora o grupo propulsor seja o mesmo da Ferrari… Porque a Alfa Romeo já não é vista na F1 desde 1988 e seria um regresso importante de uma marca que ainda desperta muitas paixões!
Sergio Marchionne, presidente da Fiat Chrysler Automobile, este presente em Monza e não fez qualquer comentário sobre o assunto. Mas, numa entrevista recente, falou do ressurgimento da Alfa Romeo: «O carácter instantaneamente reconhecível de um Alfa é algo que muitas outras marcas aspirariam a ter e, hoje, a marca está pronta a recuperar a sua posição legítima como um dos construtores líderes nas marcas ‘premium’». E já por mais de uma vez Marchionne referiu que gostava de ver a Alfa Romeo regressar à F1…
Mas será assim tão simples aproveitar os laços mais fortes que se criaram neste novo contrato feito com a Sauber e com o seu novo director, o francês Frédéric Vasseur? «A base do nosso acordo é o grupo propulsor, mas podemos discutir a sua extensão até outros níveis», respondeu Vasseur. «Para já, Leclerc tem de estar focado na F2 porque ainda faltam algumas corridas, depois logo falaremos no assunto», explicou o francês, quando interrogado da possibilidade de a Sauber passar a ser uma equipa júnior da Ferrari.