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A grande evolução dos Renault começou… pelo chão!

De repente, e logo numa pista tão exigente quer para motores quer para chassis como é Silverstone, o Renault R.S.17 começou a andar melhor que nunca, batendo até os Force India na qualificação, com Nico Hulkenberg a ser o melhor do segundo pelotão. E logo a seguir a um G.P. da Áustria em que a equipa francesa terá tido a sua pior prestação desta época…

Como na F1 não há milagres nem acasos, algo teria de estar por trás desta subida de forma dos Renault e o chão modificado do R.S.17 estreado em Silverstone parece ser o «culpado». Na verdade esse é o principal componente de todo um conjunto de evoluções que, indica-o o cronómetro, terão acertado em cheio para melhorar a competitividade do carro amarelo e preto.

«Temos um novo chão do carro e tudo o que o acompanha e há mais novidades a chegar para Budapeste e as provas seguintes. Este chão novo é só o começo de muitas evoluções que estão para chegar», revelou Cyril Abiteboul, director da Renault Sport Racing à revista britânica «Autosport». «Estes resultados deixam-nos muitíssimo satisfeitos pelo que está ainda para vir. Porque o túnel de vento está a trabalhar umas semanas adiantado em relação ao que introduzimos no carro e está a confirmar-se que a direcção que estamos a seguir está certa».

Na qualificação para o G.P. da Grã-Bretanha, Hulkenberg colocou o Renault no lugar que é o objectivo para este ano, o de «melhor dos outros», fora do trio da frente. «Mas temos de o conseguir de forma consistente. Sabemos que, para já, não podemos competir com as equipas maiores e que vamos continuar a ter altos e baixos, mas temos de estar cá em cima cada vez com mais frequência», disse Abiteboul, depois da melhor qualificação da Renault, desde o seu regresso à F1, largando de 5.º graças também à penalização de Bottas.

Uma forma magnífica de comemorar os 40 anos da estreia da marca francesa na F1, desde que hoje Hulkenberg o consiga transformar num bom resultado em corrida… «Foi um grande dia, mas algo típico da F1… Saímos da Áustria totalmente perdidos e, de repente, uma semana depois chegamos a Silverstone e o carro está totalmente mudado. Mas não podemos festejar já, ainda temos uma longa corrida pela frente e, isso, será uma outra história».

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