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Após a «partida-canhão», Alonso diz que o pódio estava garantido se não fosse…

Fernando Alonso estava convencido de que hoje tinha sido dia de levar o McLaren/Honda até ao pódio e quem viu o seu arranque, em que chegou à primeira curva em 3.º, atrás de Vettel e Hamilton – ou seja, ficaria em 2.º, pois o Ferrari já estava danificado – não o poderá contrariar… Mas o espanhol estava no sítio certo… à hora errada e apanhou com o Red Bull de Verstappen e o Ferrari de Raikkonen que ainda vinham «engalfinhados» do incidente, levando uma fortíssima pancada que deixou marcas irreparáveis…

Alonso ainda prosseguiu, mas o rombo na traseira-esquerda era enorme. O carro começou por ficar sem telemetria impedindo que, das «boxes», lhe dissessem o que se estava passar. «Não temos quaisquer dados, vais ter de ser tu a gerir tudo», disse-lhe o seu engenheiro. Mas os danos eram demasiado grandes e o abandono foi inevitável poucas voltas depois. Muito aguentou o McLaren, atendendo à violência do impacto!

O espanhol ficou naturalmente frustrado por perder a melhor oportunidade de conseguir um grande resultado: «Não há nada a fazer… Umas vezes corre tudo bem, noutras tudo mal. Quando saímos do fim, com todas aquelas penalizações, acabam sempre 20 carros. Hoje que estávamos tão bem e ainda por cima com a chuva, depois do que sucedeu no arranque acho que tínhamos um pódio garantido. É frustrante porque um pódio é sempre um pódio…».

Quanto ao arranque fabuloso, alonso explicou os riscos que comporta e que acabaram por se verificar: «Fui sempre por fora mas, se alguém tem um acidente, fica-se muito mais exposto. Nem vi bem quem era… Creio que foi o Verstappen e outro carro com quem estava a lutar. Parti muito bem e, de repente, percebi que estava em 3.º. Quando virei vi que não vinha ninguém atrás mas eles chegaram na perpendicular e foi um golpe muito forte, não havia maneira de o carro resistir até final».

E Alonso contou ainda como se manteve em pista: «O carro estava destroçado na parte esquerda. Foi um milagre como ainda andava depois daquele embate! Perguntei várias vezes pelo rádio se estava tudo bem e diziam-me que veriam com mais detalhe quando passasse pela ‘box’, mas eles viram logo que o carro estava destruído. Ficámos em pista para ver se sucedia algum milagre e ainda conseguíamos um pontito mas, no final, o carro disse ‘basta’». Um final inglório para uma corrida que poderia ter sido o ponto mais alto da relação McLaren/Honda, logo no fim-de-semana em que foi anunciada… a separação!

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