Fernando Alonso vai ter de rever a sua posição de aceitação do Halo nos carros de 2018, depois da experiência feita nos treinos de sexta-feira e que não lhe correu particularmente bem… O espanhol sempre se manifestou em apoio da decisão da FIA em aplicar aquela estrutura de protecção dos «cockpits» dos monolugares do próximo ano mas, depois do teste em Monza, quererá que sejam introduzidas algumas alterações…
A sua reacção foi particularmente crítica, após a curta experiência na pista italiana: «Não consegui ver os semáforos de partida e não consegui ver a ponte após a segunda curva de Lesmo. As referências que temos para os pontos de travagem também terão de ser diferentes… Além disso, senti algumas dificuldades em ver pelos retrovisores devido à espessura do Halo junto ao apoio da cabeça», comentou o espanhol.
Não se pense, contudo, que isto é alonso a renegar o Halo… Pelo contrário, significa que se entrou na fase séria de testes do dispositivo e que os pilotos começam a dar os «feedback» mais rigorosos e assertivos para, como a FIA prometeu, aparecer uma nova e mais evoluída versão do Halo. Algo que não seja tão chocante à vista, que incomode menos os pilotos, mas que seja igualmente eficaz do ponto de vista da segurança.
Recorde-se que a FIA tornou obrigatória a adopção do Halo nos F1 a partir de 2018, dando alguma liberdade às equipas para projectarem a parte superior como acharem melhor. E, esta semana, foi apresentado o novo carro de Fórmula 2 que também estará equipado com Halo.