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Após o teste muito positivo, poderá Kubica substituir Palmer na Renault?!

Quando se fala cada vez mais na situação precária em que se encontra Jolyon Palmer dentro da equipa Renault, pela diferença de prestações face a Nico Hulkenberg, o sucesso do teste de Robert Kubica no seu regresso ao habitáculo de um Fórmula 1 desde 2011 só veio pôr gasolina na fogueira das especulações… Agora já anda no ar a ideia de que o rapidíssimo polaco de 32 anos poderá testar o carro deste ano em Budapeste, no teste oficial após o G.P. da Hungria e, se tudo correr bem, ser candidato a substituir o britânico após a pausa de Verão!

«Pelo que vi dos dados do seu teste, o ritmo está lá, não há dúvida», referiu Alan Permane, director de operações da equipa Renault e um dos veteranos de Enstone, ainda do tempo em que Kubica lá correu, com a Lotus. «Naquele teste, em Valência, ele fez um trabalho fantástico. Poderá haver outras pistas em que ele tenha limitações físicas mas isso só ele saberá. Talvez o próximo passo seja experimentar-se um pouco mais a fundo». Por exemplo, com o tal teste com o R.S. 17…

Em Valência, Kubica fez, num dia, um «concentrado de Grande Prémio», percorrendo 115 voltas, até com uma simulação de corrida. Quanto a modificações no Lotus E20 utilizado, por causa das limitações que o polaco ainda tem no braço direito – na sequência de um gravíssimo acidente num rali, em Fevereiro de 2011 –, Permane diz que foram ligeiras alterações no volante, ao nível das patilhas para o comando da caixa e da troca de alguns botões de lado.

Na Renault, sem o assumirem, dão assim a entender que, com mais alguma preparação, robert Kubica poderia voltar a guiar um F1. Naquele teste – «quisemos proporcionar-lhe esta oportunidade e aproveitámos uma data que já tínhamos agendado para o Sergey Sirotkin», contou Cyril Abiteboul –, o polaco acabou até por ser mais rápido que o jovem piloto russo…

«Claro que a perfeição não existe, mas o robert apareceu muito bem preparado fisicamente. E foi rápido!», comentou Permane. «Fizemos séries longas, séries curtas, simulações de qualificação e de corrida e tudo correu muito bem». Quanto ao futuro: «Para já não temos nada combinado, o que não quer dizer que não venhamos a fazer alguma coisa. Talvez o próximo passo devesse ser uma sessão no nosso simulador…».

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