Perante as desconfianças de algumas equipas em relação à flexibilidade exagerada dos apêndices aerodinâmicos da Ferrari (asa traseira) e Red Bull (elementos da asa dianteira), a FIA esclareceu o assunto ainda durante o G.P. do Canadá, levando a cabo novos testes e ainda mais exigentes que o normal, confirmando que ambos os carros estavam legais. E deu o caso por encerrado!
«As asas traseiras foram verificadas nos carros das cinco primeiras equipas no sábado e todas estavam em conformidade», revelou Charlie Whting, director de prova da Fórmula 1. «Chegámos mesmo a aumentar a carga aplicada em 50% relativamente aos valores exigidos por regulamento para ver se algo de invulgar acontecia, mas tudo decorreu dentro da normalidade».
Recorde-se que algumas imagens recolhidas em Barcelona davam a sensação de que a asa traseira do Ferrari se dobrava para trás nas rectas, reduzindo a resistência ao avanço, com benefícios para a velocidade máxima. O que, a ser verdade, seria uma violação do regulamento que impede a mobilidade dos componentes aerodinâmicos. As imagens levantaram dúvidas entre algumas equipas, agora esclarecidas por estes testes adicionais realizados em Montreal.
Também a asa dianteira da Red Bull foi declarada conforme. «O carro passou todos os testes», explicou o director da equipa, Christian Horner. «Analisaram tudo com grande detalhe e concluíram que não havia nada de errado». Se dúvidas persistirem, os regulamentos prevêem que a FIA possa, a qualquer momento, endurecer os testes para a homologação dos componentes aerodinâmicos.
