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Comissão da F1 chumba motor alternativo proposto pela FIA

Como era de esperar, foi chumbado o plano da FIA, suportado pela FOM (ou seja, por Ecclestone), de introduzir um motor alternativo e muito mais barato na Fórmula 1, a partir de 2017, a pensar nas equipas de menores recursos financeiros. A proposta ainda passou no Grupo Estratégico, mas acabou rejeitada pela Comissão da F1.

A primeira votação não colocava grandes dificuldades a Jean Todt e a Bernie Ecclestone, já que apenas era precisa uma maioria simples para aprovar o plano, possuindo a FIA e a FOM seis votos cada, contra um de cada uma das seis equipas integrantes do Grupo Estratégico: Ferrari, Mercedes, McLaren, Red Bull, Williams, e Force India.

Ao que se sabe, contudo, a proposta terá esbarrado na Comissão da F1 onde qualquer alteração das regras exige 18 votos em 24, sendo que aos acima descritos se juntam os votos de representantes dos patrocinadores, dos promotores dos circuitos e da Pirelli. A aprovação pela Comissão de F1 seria fundamental para a proposta ser levada ao Conselho Mundial da FIA, mas Jean Todt poderá ainda fazer uma última «manobra», apresentando-a na mesma àquele órgão superior invocando um «caso de força maior», se considerar que a sua não aprovação pode colocar o futuro da F1 em risco…

Recorde-se que a FIA propõe que, a partir de 2017, paralelamente às motorizações híbridas fornecidas pelos actuais construtores a preços que rondam os 23 milhões de euros anuais, possa haver um motor alternativo, V6 2.5 turbo ou biturbo, de um fabricante independente, com cerca de 870 cv que custe 6 a 8 milhões poe época. E que houve até já três empresas – Ilmor, AER e Mecachrome – que se mostraram interessadas em candidatar-se a fornecer esse motor.

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