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Efeitos do furacão Patrícia obrigam a fazer qualificação antes da corrida

Ao longo de três horas a direcção de prova esperou que as condições atmosféricas dessem tréguas que permitissem que se realizasse a sessão de qualificação para o G.P. dos Estados Unidos. A chuva era muita e o vento forte fazia com que fosse impossível colocar os monolugares em pista e Charlie Whiting estendeu a espera o mais que pôde, procurando proporcionar aos corajosos espectadores que enfrentaram a intempérie algum espectáculo que justificasse o bilhete pago.

A verdade é que essas condições nunca estiveram reunidas e quando, quase três horas depois do suposto início da qualificação, vários autocarros escolares americanos percorreram o traçado norte-americano recolhendo os encharcados comissários de pista, percebeu-se que não haveria mesmo sessão de qualificação. Pelo menos, depois de cancelada a qualificação, a organização convidou os poucos espectadores resistentes a visitarem as «boxes» e a confraternizarem com alguns pilotos!!

A decisão aponta para a repetição do que se passou nos G.P. do Japão de 2004 e 2010 (e pelos mesmos motivos), ou seja, realizar a qualificação logo pela manhã em Austin, quando forem 14 horas em Portugal Continental. É, contudo, possível que a qualificação se realize com a pista molhada, já que as previsões apontam para a possibilidade de aguaceiros, depois de uma noite em que se serão sentidos os efeitos do furacão Patrícia que tem assolado o México e provocado inundações em todo o estado do Texas.

Nada que pareça, contudo, preocupar Lewis Hamilton que obteve o melhor tempo na única sessão de treinos hoje realizada e com muita água na pista: «Até foi divertido, gosto de guiar nestas condições», disse o britânico que procura em Austin assegurar o terceiro título mundial. «Quando acabei aquela volta senti-me o máximo, pois foi feita sempre com o carro a escorregar por todo o lado. É como estar a brincar com ele a volta toda, à espera que ele nos ‘morda’ para depois ter de o domar, é um jogo divertido!».

No entanto, Hamilton reconhecia não haver condições para se «jogar» uma qualificação. «Não se pode brincar com a mãe Natureza!». E nem faz da conquista do título já este fim-de-semana um bicho-de-sete-cabeças: «Se conseguir será espantoso, mas o meu sonho é, quando acabar Abu Dhabi, ser campeão, é para isso que tenho trabalhado».

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