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FIA admite «abrir» a F1 a mais uma ou duas equipas

A FIA estará disposta a abrir vagas para mais duas equipas no Mundial de F1. Quem o diz é o próprio presidente da entidade federativa, Jean Todt que, numa entrevista ao «New York Times», se mostrou descontente pelos problemas encontrados por Marussia e Caterham no final da época passada, levando mesmo ao desaparecimento da segunda.

Em 2016 chegará uma nova equipa, a norte-americana Haas F1 Team, recolocando o pelotão nos 22 carros. Mas tendo a grelha de F1, por regulamento, um limite de 26 carros, Todt acha que poderá abrir uma oportunidade a que mais duas equipas possam alinhar ns disciplina máxima do desporto automóvel. «Poderemos tentar encorajar uma ou duas equipas a dar esse passo, mas também é importante que baixemos os custos».

Neste ponto, Jean Todt mostra-se em desacordo com a opinião de que foram as novas motorizações V6 turbo híbridas a fazer disparar os custos. «Acho que essa foi das poucas decisões sensatas tomadas nos últimos anos! A F1 é o pináculo do desporto automóvel e deve ser um exemplo para a sociedade. Não pode ser um universo fechado sem qualquer relação com o que se passa no mundo real».

Curiosamente, a Ferrari que defendeu durante muito tempo a hipótese de as principais equipas passarem a alinhar três carros, de forma a aumentar a grelha e o seu equilíbrio, veio agora concordar com a opinião de Jean Todt. «Os três carros é uma solução que não é muito popular entre as equipas», revelou o director da Scuderia, Maurizio Arrivabene. «O nosso objectivo deve ser atrair novos construtores, novas equipas e ter uma grelha competitiva».
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