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FIA alterou «timing» das bandeiras azuis… e há quem queira o seu fim

A FIA decidiu dar ouvidos às queixas de alguns dos pilotos da frente em relação às dificuldades sentidas nas dobragens de alguns pilotos mais lentos e alterou ligeiramente o «funcionamento» das bandeiras azuis ou dos avisos luminosos que, nalguns pontos dos circuitos, as substituem.

Após muitos lamentos dos líderes das corridas, alguns já vindos de temporadas passadas, de que os retardatários os faziam perder algum tempo – sendo o primeiro carro a dobrá-los, só depois ficavam atentos à aproximação dos mais rápidos… –, a FIA decidiu alargar o tempo de alerta para os pilotos que estão prestes a perder uma volta, com efeito já para a corrida de amanhã.

Assim, quando a diferença para o carro que o vai dobrar é de 3 s, esse piloto recebe um pré-aviso. Depois, são-lhe mostradas bandeiras azuis quando a diferença chega aos 1,2 s quando, até aqui, era de 1 s. Com este aumento, a FIA pretende que o piloto a ser dobrado seja avisado um pouco mais cedo, tendo mais tempo para reagir, evitando que o mais rápido tenha de andar tantas curvas dentro do «ar sujo» (quente e com turbulência) do seu monolugar.

Ao mesmo tempo, começa a gerar-se um movimento – não propriamente entre os pilotos, mas em torno da competição – para, pura e simplesmente, acabar com as bandeiras azuis!… Porque se considera que é um elemento que destrói a competição entre vários pilotos que lutam por posições mais modestas, mas que não deixam de ser lutas emocionantes, tendo os pilotos de as abandonar (pelo menos temporariamente) para deixar passar os mais rápidos.

Posição altamente discutível, pois as bandeiras azuis foram adoptadas por questões de segurança, para mitigar os perigos das elevadas diferenças de velocidade entre os carros, avisando o piloto do mais lento que se aproximava um outro bastante mais rápido. Não é, contudo, um debate que se preveja para breve…

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