F1Flash.com - Página Inicial Descubra o izigo.pt

FIA disposta a sacrificar tempo de saída dos habitáculos para adoptar as protecções!

A FIA está, definitivamente, apostada em implementar uma protecção dos habitáculos dos monolugares em 2017, seja a estrutura em halo exibida pela Ferrari nos testes de Inverno ou o Aeroscreen experimentado pela Red Bull na Rússia e que deveremos voltar a ver em Espanha e no Mónaco. Prova disso são as mais recentes declarações de Charlie Whiting em que admite aliviar um critério até aqui tão rígido que já chegou a eliminar pilotos só para poder contar com esse dispositivo!

«Se tivermos de aumentar ligeiramente o tempo mínimo exigido para que um piloto saia do habitáculo, será um preço pequeno a pagar para o aumento da protecção da sua cabeça que o sistema trará», referiu Whiting. De acordo com as regras actuais, um piloto tem de conseguir sair do seu habitáculo num máximo de 5 s, se o falhar estará impedido de participar em qualquer sessão de treinos ou na corrida.

«Na Rússia fizemos esse teste com o Daniel, na 5.ª feira. Ele só ia fazer uma volta com o carro, mas nunca se sabe…», contou Whiting. «Ele conseguiu sair e as coisas só podem melhorar porque as equipas irão evoluir os dispositivos».

Embora a decisão de avançar para um sistema de protecção e a escolha desse dispositivo tenha de ser feita até finais de Junho, o director de prova da F1 ainda não tem uma opinião claramente formada: «Não vejo grandes diferenças entre os dois. Ambos estão montados mais ou menos à mesma altura. A barra superior e a abertura são muito semelhantes e a altura do topo do Aeroscreen e da estrutura em halo também são parecidas».

Todas as suas declarações apontam, contudo, para que algo irá avançar rapidamente, tudo indica já nos monolugares do próximo ano. Mas Whiting deixa o aviso: «Nenhum dispositivo de segurança conseguirá cobrir todos os acidentes, sabemos isso, é um facto da vida. Apenas vamos juntando elementos para tornar tudo cada vez mais seguro. Os cabos que seguram as rodas têm-se tornado cada vez mais fortes e, no entanto, vemos rodas que continuam a saltar em situações verdadeiramente extremas. Estamos apenas a minimizar os riscos».

Partilhar Notícia.