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FIA estuda alargar as zonas de DRS para possibilitar ultrapassagens

A FIA irá analisar, durante as duas primeiras corridas do ano (Austrália e China), a influência do sistema DRS – o Drag Reduction System que facilita as ultrapassagens, abrindo a asa traseira em determinados pontos da pista –, podendo decidir vir a aumentar a extensão das zonas em que se pode usá-lo. Demonstra, assim, estar atenta aos avisos de que a nova configuração dos monolugares poderá dificultar as ultrapassagens.

O problema é que, sendo mais largos e tendo pneus de maiores dimensões, os novos F1 sofrem um arrasto aerodinâmico em recta bastante maior que os do ano passado. O que deixa antever que a influência do DRS acabe por ser menor… Já há algumas semanas Aldo Costa, director de engenharia da Mercedes, alertara: «Estes carros são muito diferentes em termos aerodinâmicos e não foram feitos para facilitar as ultrapassagens. O efeito do DRS será menor e é provável que a FIA tenha de alongar as zonas para o seu uso, mas isso teremos de descobrir aos poucos».

Na Austrália essa questão nem se colocava, pois na pista de Albert Park também não havia espaço para alongar as zonas de DRS. Já na China, onde se corre a 9 de Abril, com uma das mais longas rectas do Mundial, é um bom local para proceder a esse estudo, daí esperar pelas duas primeiras corridas antes de tomar qualquer decisão.

É sabido que as equipas já avisaram os seus pilotos para não esperarem um efeito tão nítido do DRS como aquele a que estavam habituados até aqui. Mas já é positivo que a FIA esteja em cima do problema e preparada para tomar medidas a partir da terceira prova. Que terão sempre um alcance limitado – não poderá mexer no regulamento técnico dos monolugares, apenas se limitando a aumentar as zonas de DRS – mas que são melhores que a inércia de outros anos, noutros assuntos… Afinal, com estes carros de 2017 estamos a descobrir uma nova F1, muito mais rápida e excitante mas, certamente, também com novos problemas.

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