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FIA inaugurou «Hall of Fame» com os 33 campeões do Mundo de Fórmula 1

Em vésperas do Conselho Mundial do Desporto Automóvel, a reunir esta quinta-feira, em Paris, para tomar decisões importantes para o futuro imediato da Fórmula 1 e dos campeonatos de automobilismo tutelados pelo órgão federativo global, a FIA (Federação Internacional do Automóvel) inaugurou, numa cerimónia especial, o «Hall of Fame» da Fórmula 1. Ou seja, uma galeria de homenagem aos 33 campeões do Mundo da categoria máxima do desporto sobre quatro rodas (ou seis, num outrora muito específico, mas que agora não vem ao caso…).

A cerimónia, presidida por Jean Todt, antigo dirigente da Ferrari e hoje responsável máximo pelo organismo federativo, não apenas inaugurou o mural com os nomes dos campeões, mas também entregou certificados especiais aos presentes no «Hall of Fame» e um singelo museu com carros, capacetes, fatos e outras alegorias de várias eras dos campeonatos de Fórmula 1.

Estiveram presentes alguns dos homenageados, nomeadamente Nico Rosberg, Sebastian Vettel, Fernando Alonso, Jacques Villeneuve, Damon Hill, Nigel Mansell, Alain Prost, Jackie Stewart ou Mario Andretti, mas alguns dos campeões ainda vivos foram representados por elementos da família, por indisponibilidade de agenda ou por se encontrarem de férias. Lewis Hamilton declinou o convite, por estar presente nos The Fashion Awards 2017, em Londres, onde fez as delícias dos fotógrafos de sociedade na companhia de estrelas como Rita Ora, Jourdan Dunn, Conor McGregor ou Irina Shayk.

Bruno Senna representou o tio, Ayrton Senna, enquanto Michael Schumacher, ainda a recuperar do acidente de esqui em Meribel (França), há praticamente quatro anos, foi representado pela relações públicas e amiga pessoal, Sabine Kehm. «Sabemos todos o quanto o Michael gostaria, ele próprio, de estar aqui», disse a representante do recordista de campeonatos ganhos na Fórmula 1: «Ele sempre teve um grande respeito por todos aqui presentes e seria uma honra para ele. O que tornou o Michael tão especial, aquilo que o fez ter tanto sucesso, assim como a todos os que aqui estão esta noite, foi o amor e a dedicação que teve por este desporto».

Numa noite em que foram também homenageados, de forma especial, os pluricampeões (duas ou mais vezes), Nigel Mansell recebeu a sua homenagem agradecendo à FIA: «Agradeço por terem feito isto por nós. E parabéns a todos os outros pilotos que aqui estão, são todos tremendos. Eu tive três colegas de equipa que eram campeões, eu fui sempre o número 2. Eu hoje compreendo a ganância que eles tinham para ser campeões», rematou o membro da Ordem do Império da Coroa britânica.

Alain Prost ainda brincou, dizendo: «Eu sei que muitos achavam que eu era francês, não era espectacular nem especialmente rápido, mas mesmo assim consegui ganhar quatro campeonatos, às vezes nem eu acredito no que consegui». E Sir Jackie Stewart rematou: «Eu vi correr o Farina, Fangio, o Ascari, eu era apenas um miúdo, mas vi-os todos a vencer. Esses eram os melhores dias da minha vida!».

O F1 Hall of Fame, agora oficialmente o mural dos 33 campeões do mundo da História, fica patente no Automobile Club de France, em Paris, estando aberto, naturalmente, a futuras adições.

Os 33 Campeões do Mundo de Fórmula 1 foram:

Giuseppe «Nino» Farina (ITA)

Juan Manuel Fangio (ARG)

Alberto Ascari (ITA)

Mike Hawthorn (GBR)

Jack Brabham (AUS)

Phil Hill (EUA)

Graham Hill (GBR)

John Surtees (GBR)

Jim Clark (GBR)

Denny Hulme (NZL)

Jackie Stewart (GBR)

Jochen Rindt (AUT)

Emerson Fittipaldi (BRA)

Niki Lauda (AUT)

James Hunt (GBR)

Mario Andretti (EUA)

Jody Scheckter (RSA)

Alan Jones (AUS)

Nelson Piquet (BRA)

Keke Rosberg (FIN)

Alain Prost (FRA)

Nigel Mansel (GBR)

Ayrton Senna (BRA)

Michael Schumacher (ALE)

Damon Hill (GBR)

Jacques Villeneuve (CAN)

Mika Hakkinen (FIN)

Fernando Alonso (ESP)

Kimi Räikkönen (FIN)

Lewis Hamilton (GBR)

Jenson Button (GBR)

Sebastian Vettel (ALE)

Nico Rosberg (ALE)

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