Fernando Alonso reagiu às notícias hoje aparecidas na imprensa inglesa, mais concretamente no «Daily Mirror», que adiantavam que o espanhol nunca mais voltaria a guiar um F1. Alonso respondeu indirectamente, ao final do dia, através da sua conta de Twitter, dando conta da evolução da sua preparação física, com vista à participação no G.P. da Malásia, segunda prova do Mundial: «Continuo a trabalhar… 30 minutos de bicicleta estática, 30 minutos de natação e 30 minutos de ginásio». Acrescentando: «A Malásia é uma das corridas mais exigentes de toda a época, mas estarei preparado a 100%». Hoje, o diário britânico «Daily Mirror» reportava que Alonso poderia nunca regressar à Fórmula 1, citando fontes próximas do piloto: «Presentemente, fontes próximas do espanhol afirmam que ele já se lembra de tudo menos do acidente e que poderá nunca mais regressar à F1». E avançava ainda saber que «os médicos e os responsáveis pelo inquérito ao acidente não excluem a possibilidade de o campeão do Mundo ter perdido a consciência ainda antes do embate». Ou seja, que o McLaren teria saído de pista porque «ninguém» o pilotava. Com a continuação dos rumores e de versões muito diferentes e até desencontradas, a Associação de Pilotos de Grande Prémio (GPDA) reagiu através do seu presidente, o ex-piloto de F1 Alex Wurz, pedindo esclarecimentos totais à FIA e à McLaren, para sossegar os restantes pilotos. «Ao que sabemos, todos os sistemas de segurança do carro funcionaram correctamente e os rumores quanto a um choque eléctrico são infundados. Mas para percebermos o acidente, suas causas e consequências para a segurança dos pilotos, teremos de consultar o seu processo médico. Mas daremos ao Fernando e à sua família todo o espaço de que precisarem», referia a carta de Wurz aos pilotos que terminava com um claro «não estou em posição de vos comunicar informações sobre o estado de saúde do Fernando, mas a GPDA continuará a manter o diálogo com a FIA e a McLaren».
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