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Ferrari mantém Raikkonen para 2018 e, assim, segura também Vettel…

A Ferrari anunciou hoje que irá manter Kimi Raikkonen na equipa por mais um ano, não esperando afinal pela prova de Monza para revelar a composição da sua equipa para 2018. Até porque a confirmação da continuação do finlandês é «meio caminho» para a renovação com Sebastian Vettel!

Num curto e seco comunicado, a Ferrari (empresa) anunciou que a Scuderia Ferrari (equipa) renovara o acordo com Raikkonen que, por isso, continuaria a correr na equipa de Maranello no Mundial de Fórmula 1 de 2018. Só isto… A verdade é que não havia muito mais a dizer e tudo o resto são conclusões que podemos tirar.

A primeira é que as últimas exibições do finlandês convenceram Sergio Marchionne (presidente da Ferrari) que tão crítico se mostrara das suas actuações no início da época, chegando a dizer que Raikkonen parecia andar a «dormir na forma»… A segunda, consequência desta, é que esta renovação de contrato agora anunciada mais parece um prémio pelo bom comportamento demonstrado por Raikkonen na Hungria onde, sendo muito mais rápido que Vettel (que tinha um carro danificado) se manteve, sem queixas, como fiel escudeiro a defender o candidato ao título da Scuderia.

Há ainda uma última interpretação e longe de ser a menos importante: a manutenção de Raikkonen na equipa é também uma forma da Ferrari satisfazer mais uma das vontades de Sebastian Vettel que ainda não tem contrato para 2018. Agora, parece já não haver desculpa para que o alemão não se mantenha na Scuderia, embora ainda houvesse (segundo as últimas notícias) a divergência quanto à duração do contrato: Vettel só quererá assinar por um ano, esperando as grandes movimentações que se prevêem para 2019; a Ferrari quer segurá-lo por três épocas.

A renovação de Raikkonen pela Ferrari tem, contudo, a virtude de ter congelado todo o mercado de pilotos, pelo menos no que às equipas da frente diz respeito e para definitivo alívio… de Valtteri Bottas! Ou seja, deste ano para o próximo quase não deverá haver mexidas no pelotão, a não ser na Sauber, talvez no segundo Renault (mas Palmer não está totalmente descartado) e… na McLaren se Alonso decidir que já chega de sofrer!

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