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Ferraristas em sintonia: se Vettel diz branco, Raikkonen diz… cinzento!

Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen foram dois dos pilotos a falarem aos jornalistas, na pista de Xangai, antecipando o que se possa passar no G.P. da China. E ambos concordaram… em discordar, dando respostas totalmente diversas às mesmas questões! Falando em separado, é curioso ver como ambos os ferraristas tiveram abordagens distintas aos mesmos assuntos, independentemente de se considerarem mutuamente como os melhores colegas de equipa que tiveram até hoje.

Na luta pela vitória, e apesar do triunfo na prova de abertura do Mundial, o alemão da Ferrari não tem dúvidas: «A Mercedes continua a ser a favorita! Tivemos uma corrida muito forte mas, nesta equipa, estamos a andar de corrida em corrida. Temos um conjunto muito forte, mas há muitas coisas em que ainda temos de evoluir para aguentarmos o ritmo dos Mercedes». Já Kimi Raikkonen responde ao seu jeito: «Ainda nem demos uma volta… Estar a dizer quem é favorito é estar a inventar… Sei que temos um bom carro e as sensações são muito boas».

Relativamente aos resultados na Austrália, Vettel, como é natural, mostrou-se «nas nuvens» com a vitória: «Foi incrível ter essa recompensa depois de todo o trabalho feito ao longo do Inverno. Vencer é o melhor remédio que se pode tomar, agora é só tentar continuar… Quando cheguei à fábrica estavam todos tão felizes e com tanta vontade de continuar a trabalhar, fantástico! O ambiente na equipa está melhor, as pessoas estão mais tranquilas e seguras do trabalho que estamos a fazer». Raikkonen, por seu turno, estava… «morno»: «Aprendi muitas coisas na Austrália, mas algumas demasiado tarde, não foi um bom resultado, talvez pudesse ter sido mais rápido».

Em relação à possibilidade de a corrida de domingo ser «visitada» pela chuva, não é nada que surpreenda Vettel, embora o ponha de sobreaviso: «Esta é uma pista exigente e com condições sempre imprevisíveis. E se chover nunca se saberá bem o que poderá acontecer». Para Raikkonen, tanto faz… «Geralmente, um carro que é bom no seco não é mau no molhado, Veremos o que sucederá, mas quaisquer condições serão boas».

Quando interrogado sobre a evolução dos F1 de 2017 e a comparação com os carros de h´uma década, Vettel encontrou muitas diferenças: «Estes carros são mais difíceis de guiar que os do ano passado. São muito mais rápidos e, se os compararmos com os carros de há dez anos, temos mais combustível e temos de aguentar os pneus durante mais tempo. E se pensarmos nas cargas aerodinâmicas e velocidade em curva, são os carros mais rápidos que já tivemos! Claro que Melbourne não foi a corrida mais física, mas senti que foi mais dura que há um ano». Já Raikkonen… «É difícil comparar, já foi há muito tempo… Este ano talvez se possa puxar mais pelo carro, mas ao fim de algumas corridas já estaremos habituados. Não senti grande diferença, é incrível como nos adaptamos depressa».

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