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Grupo Estratégico da Fórmula 1 voltou a decidir… quase nada decidir

Por entre uns quantos «sound bites» de Bernie Ecclestone, para que as regras da Fórmula 1 fossem reescritas, o Grupo Estratégico da Fórmula 1 voltou a reunir-se, com vários assuntos em agenda. Jean Todt (FIA), Bernie Ecclestone (FOM) e os representantes das seis principais equipas falaram, falaram e, como já vai sendo habitual, varreram praticamente todas as decisões para debaixo do tapete e para decidir mais tarde...

O respeito pelos limites das pistas e a forma como as penalizações são aplicadas foram os assuntos principais, mas apenas foram temas de conversas, sem que qualquer decisão fosse tomada. Todos parecem concordar que os pilotos deverão ter mais liberdade para lutar entre si, apenas devendo ser penalizados quando põem em causa a segurança dos outros. E que as pistas devem ter as escapatórias adaptadas para que ninguém tire vantagem em atalhar as curvas.

Mas, de concreto, nenhuma decisão, a não ser recusar as diferentes propostas da Force India e Manor relativamente aos túneis de vento. A primeira pretendia que se limitassem ainda mais as horas de túnel de vento, privilegiando os estudos em CFD, os computadores que determinam a dinâmica de fluídos, de forma a baixar os custos. A segunda defendia mais 10% de horas de utilização para as equipas que usassem túneis de vento com maquetes a 50% do tamanho do carro, face às que usam maquetes a 60%, mais eficazes

Já em relação à estrutura em halo de protecção dos habitáculos, adiar voltou a ser a palavra de ordem, mesmo que a decisão quanto à sua aplicação seja apenas para os carros de 2018. Mas as equipas acham que é melhor esperar por mais testes e opiniões de pilotos durante a temporada de 2017. Pelos vistos, as cerca de trinta vezes que aquela estrutura já foi experimentada este ano ainda não chegaram…

Ou seja, mais uma reunião do Grupo Estratégico da F1 em que nada de verdadeiramente novo se decidiu, como já vai sendo hábito. Apenas que este encontro teve uma importante diferença: contou com a presença de Chase Carey, o homem da Liberty Media e que pôde perceber «in loco» como é tão difícil tomar decisões no seio da Fórmula 1… Talvez seja um dos pontos em que seja melhor começar a mexer para ver se as alterações necessárias à regulamentação da disciplina começam a ser mais céleres e acutilantes!

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