As características do circuito do Hungaroring, em que a quantidade de cavalos é factor bem menos importante que na maioria das outras pistas, enche de esperança a McLaren/Honda que quer mostrar a qualidade do seu chassis num traçado que exige uma configuração de máximo apoio aerodinâmico.
«A equipa espera esta corrida com impaciência», revelou Fernando Alonso. «A pista oferece-nos uma boa oportunidade de mostrarmos os nossos progressos e agrada-me pensar que, se tudo correr bem, teremos um fim-de-semana bem menos difícil que os anteriores».
E mesmo se a Honda ainda não levará para o G.P. da Hungria, este fim-de-semana, a evolução do seu motor (esperada apenas para a Bélgica), Alonso espera que a segunda parte da época mostre uma «nova» McLaren: «Veremos um MP4/30 completamente diferente e bem mais competitivo, com progressos relativamente importantes. O que não é difícil quando se está no fundo da grelha e a dois segundos dos melhores…».
Apesar disso, o espanhol ainda espera dois fins-de-semana de grandes dificuldades, nomeadamente… o da estreia da evolução do motor da Honda: «Áustria, Canadá, Bélgica e Itália são as quatro provas em que a potência do motor é crucial que é precisamente o nosso ponto fraco. Duas já passaram mas faltam ainda outras duas…».
Entretanto, a FIA já confirmou que a Honda poderá usar um motor extra (o sexto) sem qualquer penalização. Este esclarecimento foi necessário após as recentes decisões de autorizar um novo construtor a usar uma unidade a mais no primeiro ano, ou seja, um quinto motor… que a Honda já usara sendo penalizada por isso. Mas a FIA confirmou que esse «bónus» poderá agora ser usado sem qualquer penalidade.