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Menos investigações a acidentes, mais liberdade para correr

Era um desejo expresso pelos pilotos e pelos fãs, permitindo lutas mais abertas e emotivas em pista: este ano os comissários desportivos irão investigar menos incidentes ocorridos durante as corridas, debruçando-se apenas sobre aqueles em que há claramente um comportamento incorrecto por parte de um dos intervenientes.

Uma boa notícia, depois de nestes últimos anos ter havido muitas queixas perante as constantes investigações e penalizações aplicadas a pilotos, na sequência de manobras que mais não eram que simples lutas em pista. E que, queixavam-se pilotos, acusavam fãs, podiam levar a que se arriscasse cada vez menos em tentativas de ultrapassagem, retirando emoção às corridas.

Felizmente que o bom senso parece ter voltado na revisão do código desportivo para este ano, onde ficou expresso que só no caso de o director de prova, Charlie Whiting, considerar que um acidente foi causado por negligência explícita solicitará uma investigação aos comissários desportivos. O que reduzirá drasticamente o número de investigações/penalizações, deixando os pilotos mais à vontade para lutar em pista.

É, pois, natural que este ano haja menos penalizações que nas épocas anteriores, a não ser que esta sensação de maior liberdade leve os pilotos a entrar em exageros em pista. O que não é crível, dado o nível de profissionalismo destes pilotos de F1.

Entretanto, houve também uma alteração na forma de aplicação das penalizações, no caso de o piloto punido abandonar. A partir deste ano qualquer penalização que não seja cumprida – passagem pelas «boxes», «stop and go» ou penalizações em tempo – será transformada em perda de lugares na grelha na corrida seguinte.

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