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Mercedes e Ferrari «travam a fundo» corte de custos desejado pela FIA

O presidente da FIA, Jean Todt, bem tenta batalhar por uma redução significativa dos custos com os motores para as equipas que têm de os comprar, mas Mercedes e Ferrari concordam em que será muito difícil controlar esse corte nas despesas…

Em especial quando se fala em impor um preço máximo para os construtores venderem as unidades híbridas às equipas privadas… e para mais quando Todt avança com um corte para metade! Actualmente as equipas pagam 20 milhões de dólares anuais para contarem com os V6 turbo híbridos, mas o presidente da FIA quer que a factura se fique pelos 10 milhões.

Como seria de esperar, as reacções da Mercedes e da Ferrari (a Renault tem, de momento, outras coisa com que se preocupar…) não se fizeram esperar. «Levamos a sério as palavras da FIA, mas o preço actual foi calculado com base no modelo económico inicial», explicou Toto Wolff, director desportivo da Mercedes, à revista alemã «Auto Motor und Sport». «Temos consciência de que é um peso elevado nos orçamentos das pequenas equipas e estamos dispostos a fazer um esforço, mas vamos ver até que ponto será possível [baixar os custos]».

Já Maurizio Arrivabene, director da Ferrari, foi bem claro: «Estabelecer um preço tão ‘esmagado’ para um produto tão sofisticado é uma heresia! Nós negociamos para proporcionar o nosso motor ao melhor preço, mas não podemos estar a oferecê-lo, está fora de questão vendê-lo mais barato do que nos custa a fazê-lo!».

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