Graças às alterações introduzidas a nível do escape, na próxima temporada os Fórmula 1 deverão ser 25% mais ruidosos, para agradar a quem se queixava de que os motores faziam pouco barulho… Esta é a estimativa de Pat Symonds, director técnico da Williams, em relação ao acréscimo das saídas de escape: além da saída habitual, terá de haver mais uma ou duas (à escolha das equipas) directamente ligadas à válvula «wastegate» para a libertação dos gases directamente do turbo.
«Os motores serão cerca de um decibel e meio mais ruidosos», adianta Symonds. «E o que significa isso ao certo? Os decibéis são algo de difícil de explicar, é uma medida científica destinada a determinar a intensidade sonora, embora os nossos ouvidos sintam as coisas de forma ligeiramente diferente».
«Em termos grosseiros, mesmo com a válvula ‘wastegate’ fechada os motores já são 14% mais ruidosos. Com a válvula aberta, a diferença deverá situar-se nos 20 a 25% mais, em relação ao ano passado, o que será significativo», concluiu Symonds. Apesar deste aumento, não se espere que os motores recuperem os «gritos» que caracterizavam os V10 e V8 atmosféricos, já que os propulsores turbo sempre tiveram sons mais «abafados».
