Fernando Alonso e Lewis Hamilton voltarão, este ano, a ser os pilotos com os salários mais elevados do pelotão da Fórmula 1, recebendo sensivelmente o mesmo: 18,7 milhões de euros. Foi o que apurou a revista germânica «Motorsport Total» que todos os anos se dedica ao… arriscado exercício de tentar apurar quais serão os salários dos pilotos de F1 para a época que se vai iniciar.
Obviamente que, nestes valores, apenas estão incluídos os salários. Além destes milhões todos há ainda a somar os prémios por objectivos e uma parcela tão grande ou maior, referente aos contratos publicitários que cada piloto vai conseguindo, além dos compromissos que tem com os patrocinadores das respectivas equipas. A tabela é novamente liderada por campeões do Mundo já que, na terceira posição, se encontra Sebastian Vettel (curiosamente o que tem mais títulos dos três…), com 14,1 milhões de euros.
Face aos sucessos do ano passado e às perspectivas que acalenta para esta época, a Red Bull teve de passar a pagar melhor aos seus pilotos, com Daniel Ricciardo a ter um bom aumento para 11,3 milhões de euros – sempre ajuda a explicar o permanente sorriso gigante… –, enquanto Max Verstappen já vai facturar 6,6 milhões de euros no ano em que deixa de ser «teenager»!
Grande salto salarial vai dar Nico Hulkenberg, ajudando a perceber que não apenas o projecto Renault e o estatuto de equipa oficial que o levou a sair de uma Force India em claro crescendo. Afinal, com 9,4 milhões de euros, passará a auferir o 5.º maior salário do pelotão da F1… com o dobro do que ganha Sergio Perez! Mas vejamos, segundo aquela publicação germânica, como estão escalonados os salários do pelotão deste ano da F1:
Piloto | Equipa | Salário (euros) |
Fernando Alonso | McLaren | 18.700.000 |
Lewis Hamilton | Mercedes | 18.700.000 |
Sebastian Vettel | Ferrari | 14.100.000 |
Daniel Ricciardo | Red Bull | 11.300.000 |
Nico Hülkenberg | Renault | 9.400.000 |
Max Verstappen | Red Bull | 6.600.000 |
Romain Grosjean | Haas | 6.600.000 |
Valtteri Bottas | Mercedes | 5.600.000 |
Kimi Räikkonen | Ferrari | 5.600.000 |
Sergio Pérez | Force India | 4.700.000 |
Felipe Massa | Williams | 4.700.000 |
Stoffel Vandoorne | McLaren | 2.800.000 |
Esteban Ocon | Force India | 1.900.000 |
Kevin Magnussen | Haas | 1.400.000 |
Carlos Sainz | Toro Rosso | 1.400.000 |
Jolyon Palmer | Renault | 940.000 |
Lance Stroll | Williams | 940.000 |
Daniil Kvyat | Toro Rosso | 940.000 |
Marcus Ericsson | Sauber | 940.000 |
Pascal Wehrlein | Sauber | 470.000 |
Há, obviamente, algumas diferenças gritantes dentro das mesmas equipas. E se não é muito chocante o que se passa entre estreantes (ou quase…) como Vandoorne ou Stroll, face aos experientes colegas Alonso e Massa, respectivamente, já é mais estranho ver que Vettel ganha quase o triplo de Raikkonen e que Bottas, pelo único ano de contrato que tem com a Mercedes, facturará menos de um terço de Hamilton…
A maior diferença encontra-se na Renault – Hulkenberg ganha dez vezes mais que Palmer! –, mas na Haas também há uma grande desigualdade, com o salário de Grosjean a ser quase cinco vezes maior que o de Magnussen. Ninguém disse que a vida era justa… muito menos na Fórmula 1!