Já abriu ao público o Museo Karting Fernando Alonso, onde o piloto espanhol reúne, além dos muitos troféus, capacetes e equipamentos vários, alguns dos carros mais importantes da sua carreira. Dos primeiros «karts» a dois McLaren/Honda (um de Senna, outro seu), passando pelo Fórmula Nissan (primeiro monolugar), o F3000 e os mais emblemáticos F1, começando pelo Minardi com que se estreou, seguindo pelos Renault R25 e R26 com que foi campeão do Mundo e alguns dos McLaren e Ferrari que tripulou.
Situado em La Morgal, cerca de 20 km a norte de Oviedo (terra natal de Alonso), o museu – obra levada a cabo pelo governo das Astúrias – tem ainda, adjacente, aquela que é anunciada como a melhor pista de karting do Mundo… ou não tivesse sido desenhada pelo próprio piloto que procurou replicar algumas das curvas de que mais gosta das pistas onde corre o Mundial de F1. Aí funcionará uma escola de karting, com cursos de cinco dias para crianças dos 8 aos 11 anos.
Na inauguração, várias foram as personalidades presentes, desde o actual director desportivo da McLaren, Eric Boullier («Um privilégio! Grande museu!», escreveu no Twitter), ao seu antigo director de equipa e «manager», Flavio Briatore que deixou a seguinte mensagem: «Nunca pensei, quando conheci o Fernando, que ele viesse a ter o seu próprio museu!».
Momento emotivo foi a troca de capacetes entre Alonso e o seu amigo de sempre nas pistas, Pedro de la Rosa, com este a deixar um dos seus na montra onde se exibem capacetes de inúmeros pilotos de F1 mas a levar, em troca, um dos que Alonso usou quando guiava para a Ferrari.
Alonso estava deliciado com um dia memorável: «É algo de muito especial, depois de tantos anos de trabalho, projectos do meu pai e até várias casualidades para encontrar algumas peças», declarou o piloto espanhol que avisa: «Mas há ainda muito espaço para mais carros e troféus e espero ser eu a trazê-los pela porta ou a pô-los na vitrina!».
