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O dia D das regras de 2017 foi adiado… por faltas de comparência!

Era a reunião mais importante, aquela em que ficariam definidas, preto no branco, as regras que moldariam a «nova Fórmula 1» que vamos ter a partir de 2017, em especial no que aos motores diz respeito, já que a parte da aerodinâmica já parece acertada. Era a reunião onde o Grupo Estratégico da F1 e a Comissão de F1 iam assinar todos os compromissos, antes que se esgotasse o prazo do final de Abril que permite alterar os regulamentos. Era… mas não foi por falta de quórum para que pudesse haver uma votação definitiva!

Mais uma vez, parece que, num mundo tão profissional, se anda a brincar à Fórmula 1… A verdade é que, na reunião marcada para Biggin Hill (Inglaterra), as ausências de elementos da Comissão de F1 – composta pela FIA, a FOM, equipa, promotores e patrocinadores – foram tantas que inviabilizaram a assinatura de qualquer acordo.

Tudo indica que o maior problema terá vindo da parte de diversos promotores de Grandes Prémios que não conseguiram viajar até Inglaterra a tempo da reunião… Espera-se agora que o problema seja resolvido com uma votação electrónica, por e-mail, até ao final da semana. Talvez pudessem ter começado logo por aí para evitar mais uma cena triste, com ar de grande amadorismo!

Decidida que está a maior largura de carros e pneus, bem como das alterações aerodinâmicas para 2017, os principais motivos de discussão centravam-se nos motores, em especial na introdução de unidades de potência mais acessíveis para as equipas privadas ou limitar o seu número a três por temporada. Havia ainda para debater a possibilidade de acabar ou «alargar» o limite de combustível a usar por corrida.

Assim, aquele que era visto como o dia D das novas regulamentações teve de ser, uma vez mais, adiado, prosseguindo as discussões entre duas facções: os que acham que não faz grande sentido introduzir grandes alterações nos regulamentos, numa fase em que os carros estão a tornar-se muito mais rápidos e em que se nota um nivelamento do pelotão (tese defendida pela Mercedes); e os que defendem a necessidade de carros com muito maior apoio aerodinâmico e pneus mais aderentes para que se tornem mais difíceis e «físicos» de guiar, aumentando a sua espectacularidade (opinião, por exemplo, da Red Bull).

Prevaleça uma tese ou outra, a verdade é que estamos a menos de onze meses do início do Mundial de F1 de 2017, com carros e pneus totalmente diferentes dos actuais… mas que os intervenientes na competição não conseguem definir exactamente como serão. Porque nem se conseguem encontrar numa mera reunião marcada há várias semanas…

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