É o mais recente rumor do «paddock» e, agora sim, vem no momento certo porque é nesta altura que a «silly season» costuma estar no auge: Fernando Alonso poderá estar a caminho da Williams, para ocupar o lugar de Felipe Massa em 2018, pago por… Lawrence Stroll, o milionário pai de Lance Stroll!
A notícia apareceu veiculada por meios brasileiros que davam conta da aparente frustração de Massa que contava já em continuar na equipa para o próximo ano, depois de ter regressado da mais curta reforma da história da F1 – que não chegou a durar uma corrida sequer… – para alinhar ao lado do jovem Stroll.
Mas vamos então à história com algumas passagens por demais conhecidas: Alonso procura desesperadamente um carro que lhe permita lutar por lugares de maior destaque; o espanhol parece já não conseguir acreditar que, em 2018, a Honda lhe dê um motor vencedor; a possibilidade de a McLaren ter motores Renault está praticamente afastada, depois de a marca francesa ter reconhecido a existência de conversações mas assumir a dificuldade de fornecer quatro equipas; a Williams tem pelo menos, motores Mercedes que são uma garantia de poder andar entre os homens da frente, como mostrou no ano passado.
Dito isto, a Williams tem um orçamento muito mais reduzido que as três equipas da frente e, este ano, anda totalmente perdida a nível do chassis. Ou seja, alonso tem um bom chassis de um lado (McLaren) e um bom motor do outro (Williams), mas a legítima esperança de que o projecto de 2018 desta última, já liderado por Paddy Lowe – que pouco tem feito pelo actual FW40… –, seja bastante mais competente.
Falta, pois, a última parte: como é que uma equipa com as finanças algo limitadas como a Williams conseguirá pagar o ordenado milionário de Alonso? Segundo os rumores, seria aqui que entraria Lawrence Stroll que poderia «patrocinar» o salário do espanhol e, em troca, ter um campeão do Mundo e um piloto da sua craveira a ajudar na evolução de Lance Stroll que já terá de mostrar mais na sua segunda época.
Como em todos os rumores, não se sabe o que há de verdade em tudo isto. Mas sabe-se uma coisa: Alonso tinha dito que tomaria uma decisão no final do Verão, em Setembro; agora adiou essa decisão para o final da temporada, em Novembro… O que terá surgido de repente para o levar a pensar todo este tempo extra?