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O segredo de Hamilton: acertou, enfim, o seu ponto fraco!

Décima «pole» do ano, sexta consecutiva – feito que ninguém conseguia desde Michael Schumacher, entre o final da época de 2000 e o início da de 2001 – e 48.ª da sua carreira, Lewis Hamilton só podia estar satisfeito no final da qualificação para o G.P. da Bélgica: «Em especial com a fantástica ‘performance’ do carro e a forma como a equipa tem funcionado!», comentou.

«Esta é uma pista em que, quando se consegue o acerto correcto do carro, é um prazer pilotar! Na qualificação o Nico esteve sempre muito próximo, mas as últimas duas voltas foram as minhas melhores voltas em todo o fim-de-semana e isso ajudou-me a obter a ‘pole’», contou Hamilton que destacou os ganhos conseguidos no segundo sector, o mais sinuoso da pista belga: «Essa parte sempre foi o meu ponto fraco no passado, sabia as trajectórias mas nunca conseguia acertar com as curvas todas... Mas este ano foi, de facto, o meu ponto forte».

Para a corrida de manhã, o piloto britânico já deixou as reservas mostradas quando a FIA anunciou as novas regras para limitar as ajudas na partida: «A equipa fez uma profunda análise de todo o processo e tanto eu como o Nico estivemos no simulador a preparamo-nos o melhor possível. Acho que nos sentimos preparados e que será uma partida excitante».

Tendo sido o mais rápido no primeiro dia de treinos, Nico Rosberg não estava, obviamente, muito feliz com o resultado da qualificação, mesmo que volte a partir da 1.ª linha da grelha: «É claro que estou desapontado. Perdemo-nos um pouco no treino livre da manhã, fomos na direcção errada com as afinações, mas recuperámos na qualificação graças a um bom esforço da equipa», contou o alemão que reconheceu: «Mas o Lewis foi demasiado forte no final, descobriu algo mais que eu não tinha».

Quanto à corrida, Rosberg mantém as esperanças: «Com a nova partida há sempre a possibilidade de algo correr bem para o meu lado. Além que, até à curva 5, há boas hipóteses de ultrapassar». A sua única preocupação (extensível a muitos outros pilotos) é não ter havido uma explicação cabal para o rebentamento do pneu no treino livre de 6.ª feira, quando seguia a 306 km/h. «O problema é não conseguirmos perceber o que se passou, há teorias mas nada de concreto o que é preocupante…».

Afastado este ano da luta pelos lugares de topo na qualificação, a prova belga marca o regresso de Valtteri Bottas ao «top-3» da grelha de partida e o finlandês mostrava-se feliz com isso: «É bom estar de volta… mas o que conta é amanhã! O carro está bem equilibrado e consegui fazer uma volta perfeita, sem cometer erros, o que não é evidente num traçado tão longo e difícil como este. Sabíamos que as evoluções que trazíamos dariam bom resultado e confirmámo-lo mas, na corrida, a batalha pelo pódio será bem dura!».

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